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Menino de nove anos “atropela” rivais em campeonato infantil de rúgbi
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Uma criança chamou atenção durante um campeonato de rúgbi na cidade de Canberra, na Austrália. Visivelmente maior fisicamente, o jovem Meaalofa Te’o, de apenas nove anos, não tinha dificuldades para derrubar seus adversários durante a partida.

Em entrevista ao site do campeonato, “Nine’s Wide World of Sports”, o pai Meaalofa, Karene Te’o afirmou que os tries conquistados pelo menino durante os jogos são normais, e que a força do jovem não reflete em sua personalidade.

“Tries como esses são normais para ele. Ele é um jogador muito bom, mas tem um coração suave. Ele é um menino muito humilde”.

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Japão dá aula de rúgbi e crava try de tirar o fôlego; veja
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Depois de um lateral bem cobrado, perto do próprio in goal, cinco passes levam os japoneses até o meio de campo. Uma virada de jogo rápida, com mais cinco passes precisos, deixa os escoceses atônitos. A torcida segue o embalo e o surpreendente Japão faz um try que merece ficar guardado na história.

O lance foi um dos pontos altos dos amistosos de junho, que tradicionalmente reúnem seleções top do mundo do rúgbi.

Depois de uma campanha memorável na última Copa, que contou com vitória sobre a África do Sul, o Japão começou a ser analisado de um novo ponto de vista.

Dono de um dos campeonatos de clubes mais bem financiados do planeta, o país começa a colher frutos de uma verdadeira aposta no rúgbi de alto nível.

Os resultados dos últimos amistosos, no entanto, mostram que ainda há um árduo caminho pela frente. Os japoneses venceram, com placar apertado, o Canadá (26-22), mas foram derrotados duas vezes pelos escoceses: 13-26 e 16-21.

Mesmo assim, sustentam a 12ª posição do ranking mundial, a frente de fortes seleções do segundo escalão como Samoa, Tonga e Itália. Para evoluir ainda mais no próximo ciclo, o Japão tem um horizonte promissor: será o anfitrião do Mundial 2019 (e dos Jogos Olímpicos de 2020), maior torneio do esporte, no qual já tem vaga garantida.

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Teste contra Austrália mostrará se Inglaterra está mesmo a caminho do topo
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O australiano Eddie Jones comanda o treino da Inglaterra em Gold Coast. Foto: David Rogers/Getty Images

Por Bruno Romano

Não dá para dizer que é uma revanche. Até por que, da última vez que Austrália e Inglaterra se enfrentaram, os Wallabies decretaram a eliminação precoce dos ingleses na Copa do Mundo. Desta vez, é “apenas” um test match. Mesmo assim, o duelo tem tudo para ganhar destaque neste fim de semana, com a abertura oficial dos grandes jogos de rúgbi de junho.

Para o capitão da Inglaterra, o pilar Dan Cole, vencer a Austrália fora de casa seria como ganhar um Grand Slam – feito conquistado no início do ano, com o título inglês invicto no Six Nations.  As palavras do “chefe” do time em campo mostram o tamanho e a importância do desafio para os visitantes.

Com a base mantida da equipe campeã do Six Nations, o treinador Eddie Jones traz uma mudança importante: a troca do seu camisa 10. Depois de errar a maioria dos chutes no último jogo da seleção, a vitória contra Gales, George Ford dará lugar a Owen Farrell, atual campeão inglês e europeu pelo Saracens.

Assim como Farrell, a Inglaterra já deu a volta por cima após o fracasso no Mundial 2015. Mas Jones, que nasceu na Austrália e já comandou os rivais até em uma Copa do Mundo, quer muito mais. Logo após erguer o troféu do Six Nations, o comandante já declarou que olha bem mais longe.

Ele promete bater os All Blacks em breve e alcançar as primeiras posições do ranking mundial. A série contra a Austrália vai mostrar claramente se ele está no caminho certo.

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Novo presidente assume World Rugby com “boicote” a países corruptos
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Bill Beaumont, à esq., e Agustín Pichot na sede da WR em Dublin. Foto: UAR/Divulgação

Bill Beaumont, à esq., e Agustín Pichot na sede da WR em Dublin. Foto: UAR/Divulgação

Ainda que o assunto presidência tome conta do noticiário no Brasil, outro processo de alta cúpula acontece neste momento no mundo do rúgbi: o inglês Bill Beaumont foi anunciado como novo comandante da World Rugby.

A frente da federação inglesa (RFU) desde 2012, Bill assume o cargo do francês Bernard Lapasset, e terá como vice o argentino Agustín Pichot, um dos maiores nomes da história dos Pumas.

Do CASI da Argentina para os principais clubes do rúgbi francês, Pichot ficou marcado mesmo pelos seus 75 jogos com a camisa da Argentina, em 13 anos de seleção. Foram quatro Copas do Mundo, a última delas como capitão em 2007, chegando ao 3º lugar no Mundial, melhor colocação da história do país.

A história de Pichot é mais clara e recente para os fãs de rúgbi. Mas Bill também teve destaque dentro de campo. Jogou pelo Fylde, na Inglaterra, e atuou 34 vezes pela sua seleção, 21 delas no posto de capitão. Seu nome também conta em sete convocações dos British & Irish Lions e outras 15 pelos Barbarians, equipe que reúne destaques de todo o mundo.

A escolha de ambos como dirigentes já era esperada. Bill e Pichot participavam do processo da World Rugby como única chapa para assumir os cargos máximos da entidade que governa a modalidade. A confirmação final veio nesta quarta-feira.

Com 64 (Bill) e 41 anos (Pichot), a dupla toma posse no dia 1 de julho com a missão de implantar uma nova fórmula para distribuir votos no conselho da entidade – entre políticas de popularização e desenvolvimento do esporte pelo planeta.

Os seis países de destaque na Europa (ING, FRA, IRL, ESC, GAL, ITA), que jogam o Six Nations, e os quatro do hemisfério sul (NZ, AUS, AFR, ARG), que atuam no Rugby Championship, terão direito a três votos para decisões importantes do órgão.

Entidades que representam, por continente, as federações dos países locais, caso da Sudamérica Rugby, na América do Sul, por exemplo, ficam com dois votos – Rugby Europe, Rugby Afrique, Ocenia Rugby, Rugby Americas North e Asia Rugby entram neste grupo.

Outras cinco potências emergentes do esporte terão um voto: Japão, Geórgia, Romênia, Canadá e Estados Unidos.

Para receber o direito, é preciso cumprir diversas exigências da entidade, que avalia, por exemplo, a transparência, a qualidade e os resultados de cada gestão local.

É por isso que Fiji, Tonga e Samoa, países com destaque dentro de campo, devem ficar de fora neste primeiro momento. Os três não cumpriram as metas de excelência nas últimas gestões.

Em médio prazo, a medida deve inclusive afetar recursos da World Rugby para os países, como já explicado neste espaço.

Se o exemplo “de cima” é sempre bem-vindo em todos os ambientes, a nova dupla já passa como primeira mensagem que, para contar com a importante ajuda que a World Rugby oferece, é bom andar na linha.

Pichot lidera os “Pumas de Bronce” no Mundial de 2007. Foto: Warren Little/Getty Images

Pichot lidera os “Pumas de Bronce” no Mundial de 2007. Foto: Warren Little/Getty Images

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Força mental é a chave para bater o Chile, defende técnico da seleção
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Foto: João Neto/Fotojump

Foto: João Neto/Fotojump

“O foco dos treinos tem sido mais mental do que qualquer outra coisa”, garante o argentino Rodolfo Ambrósio, treinador da seleção brasileira de rúgbi XV, há dois dias do duelo contra o Chile, no Pacaembu (SP), pelo Sul-Americano.

A semana intensa de preparação, depois da derrota para o Uruguai na estreia, também teve atenção especial ao scrum e ao lineout, o lateral, lances chave no rúgbi tanto para manter a posse de bola como para dominar o psicológico dos adversários.

“Os jogadores acabaram o último torneio [Americas Rugby Championship ou ARC] em um nível muito alto, mas quando voltaram aos clubes retomaram alguns vícios dos jogos locais”, diz Ambrósio, após o treino coletivo desta quinta-feira no Núcleo de Alto Rendimento (NAR), zona sul de São Paulo.

Na visão do argentino, só o tempo e a experiência internacional devem trazer este entendimento coletivo de que a velocidade e a intensidade de partidas com o Uruguai são completamente diferentes. “Os jogadores acordaram no fim, lembraram que não era mais um jogo de bairro, era uma partida internacional em um estádio grande”, resume.

Para o treinador, a boa atuação no segundo tempo contra o Uruguai, depois de um início ruim, é a prova de que a mentalidade é a chave para um bom jogo contra o Chile.

“Os mesmos erros não se repetiram no segundo tempo, e acredito que não vão acontecer contra o Chile”, defende Ambrósio. “Falamos muito sobre isso nesta semana, conversando e assistindo vídeos. Não precisamos mudar nosso plano de jogo para melhorar, vamos respeitar o processo de amadurecimento e manter o que estamos construindo”, explica.

Comandante dos Tupis durante a boa campanha no inédito ARC, que contou até com vitória sobre os EUA, Ambrósio prefere não criar muitas expectativas sobre presença de público e apresentação dos Tupis contra os chilenos, atuais campeões do torneio sul-americano.

Para repetir a vitória de 2014 sobre os “Condores”, a primeira da história da seleção, Ambrósio mantém os pés no chão: “Minha expectativa é de que a gente melhore o nosso jogo. Temos tudo para fazer isso. Se não melhorarmos, é impossível falar em resultado”, finaliza.


Provocação galesa e clássico esquentam fase decisiva do Six Nations
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Tudo ou nada: País de Gales se prepara para duelo contra a França. Foto: Stu Forster/Getty Images

Tudo ou nada: País de Gales se prepara para duelo contra a França. Foto: Stu Forster/Getty Images

Para ser campeão do Six Nations 2016 está “proibido” perder na próxima rodada. Como Inglaterra, França e País de Gales chegaram até aqui com mais chance de levantar o caneco, o jogo desta sexta-feira, entre galeses e franceses, vai pegar fogo.

A França joga fora de casa, ainda busca o equilíbrio da nova seleção treinada por Guy Novès, a equipe sofre com lesões e precisa acabar com a sina de quatro anos sem vencer Gales.

Já os galeses, sob o comando do neozelandês Warren Gatland, vêm mais embalados e entrosados, mantém a base do último Mundial e costumam vender muito caro as derrotas em seu principal estádio, o Principality, em Cardiff (ex-Millenium Stadium).

Contando apenas o Six Nations, Gales já soma seis jogos invictos contra a França. Desde a chegada de Gatland em 2008, os Dragões galeses já faturaram o torneio três vezes.

Para apimentar ainda mais o duelo, Gatland fez críticas ao atual momento dos adversários. Disse que não se lembra de ver um jogador galês voltar em melhor forma depois de atuar na França. E ainda disparou que o encanto do rúgbi francês – passes, dribles, continuidade e tries – já faz parte do passado.

Segundo ele, todas as seleções de ponta melhoraram muito na defesa, diminuindo os espaços. Resta ao Bleus responderem Gatland em campo. Grande parte da redenção da má campanha francesa no último Mundial, passa pela performance desta sexta.

Acontece que o torneio europeu – o mais antigo do mundo, contando o Home Nations de 1883 – tem um formato bastante cruel.

São apenas cinco jogos. As vitórias valem apenas dois pontos, o empate um e a derrota nada. Não há partidas de ida e volta: as seleções intercalam jogos em casa e fora contra os adversários, ano a ano. E também não há ponto bônus (por vencer por quatro tries ou mais ou ainda perder por sete pontos ou menos), prática comum no rúgbi moderno.

É por isso que, mesmo na terceira de cinco rodadas, a coisa já começa a se definir. O sábado de Six Nations ainda conta com Itália contra Escócia, em Roma – ambas sem pontos na tabela.

Inglaterra e Irlanda fecham os duelos em Londres. Os ingleses lideram o torneio até aqui e podem usar o estádio de Twickenham para passar a página do vexame da Copa e começar de vez uma nova história.


Capitão do Brasil faz ritual tradicional antes de jogo com o Uruguai
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A seleção brasileira de rúgbi de 15 fará sua segunda partida pela Americas Rugby Championship, nesta sexta-feira (12). Será o primeiro confronto do Brasil dentro de casa, na Arena Barueri, contra o Uruguai.

No primeiro jogo do torneio, fora de casa contra o Chile, a seleção brasileira foi derrotada por 25 a 22.

Antes da partida, o asa Ige, capitão da seleção brasileira, fez um tradicional ritual no rúgbi: a entrega das camisas para cada um dos jogadores do elenco antes da partida.

Confira o depoimento do asa Ige antes da partida:

Nossa estreia no Americas Rugby Championship foi marcada por uma grande batalha, como era de se esperar. Mostramos para todos e para nós mesmos que estamos no caminho certo! O jogo foi disputado até o último segundo, com uma diferença mínima para o time da casa. Apesar da derrota, não nos abatemos e estamos contentes por saber que teremos a chance de uma revanche em dois meses, desta vez em nossa casa, pelo Sul-Americano.

Nesta semana o foco foi para o próximo adversário, o Uruguai. Trabalhamos em alguns erros cometidos na partida anterior e estamos mais preparados do que estávamos. O grupo que foi renovado vai ganhando experiência, e temos confiança de que poderemos mostrar isso em campo!

Instantes antes do jogo, tivemos um “ritual” muito tradicional no rúgbi, a entrega das camisas. É um momento especial, uma das maiores emoções que antecedem a partida. O momento em que cada um tem a oportunidade de honrar aqueles que já vestiram a camisa dos Tupis antes de nós, tentando sempre deixá-la numa posição mais alta do que estava.

Hoje terei a honra de estar de capitão, e pude fazer a entrega das camisas a todos os convocados.

Agora é hora de ir para o jogo! Contamos com a torcida e apoio de todos!


Após 15 anos de seleção, rugbier conta como é ajudar o Brasil sem chuteiras
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Daniel Gregg, em 2012, a frente da seleção brasileira de rúgbi quinze. Foto Dani Mayer/Fotojump

Daniel Gregg, em 2012, a frente da seleção brasileira de rúgbi quinze. Foto Dani Mayer/Fotojump

Quando Daniel Gregg defendeu a seleção brasileira de rúgbi Sevens pela primeira vez nem se imaginava que a modalidade se tornaria olímpica. Quinze anos depois, o atleta de Niterói (RJ) se vê a poucos meses do sonho da Olimpíada. Só que agora, Gregg está jogando sem as chuteiras.

Ele faz parte da atual comissão do treinador argentino Andrés Romagnoli, e tem acompanhado a nova geração do rúgbi em uma era ainda mais competitiva e midiática do esporte.

Ao lado de outros atletas recém aposentados da seleção, como Fernando Portugal, Gregg tem uma missão clara: passar toda experiência dos tempos nos gramados para a molecada.

Para entender melhor como tem sido essa troca de guarda, falamos com Gregg, direto de Viña del Mar, no Chile, onde o Brasil enfrenta neste fim de semana potências do continente em um tradicional e cobiçado torneio de Sevens, que vale vaga para a etapa de Hong Kong do Circuito Mundial.

Como tem sido acompanhar a seleção de Sevens, agora sem as chuteiras?

Tem sido uma satisfação enorme! Depois de estar na seleção como jogador por quinze anos, ajudar novos atletas a se desenvolverem e a atingirem seus objetivos é como uma obrigação, pois sinto que é hora de retribuir tudo o que o rugby me proporcionou.

Como avalia a participação do Brasil no primeiro torneio do ano, em Mar del Plata, no último fim de semana?

No primeiro dia de jogos não fomos bem. Vejo que a questão da condição física já não é mais um problema do Brasil no nível sul-americano. Mas acredito que erramos em algumas tomadas de decisão importantes. No segundo dia, fomos outra equipe: todos muito concentrados, fazendo exatamente o proposto. Saímos com uma derrota contra África do Sul e vitórias contra Canadá e Uruguai.

Consegue definir em palavras esta seleção brasileira de Sevens atual?

Vejo uma seleção renovada, jovem e alegre. Os melhores jogadores atuais do Brasil estão disponíveis para a equipe. E todos estão cheios de energia e com muita vontade de aprender e melhorar. Mas, ao mesmo tempo, sinto um pouco de “falta de jogo”, ou seja, ainda falta experiência para os mais jovens. Eles precisam jogar mais partidas e torneios de alto nível.

Essa nova geração tem se dado bem em um jogo tão rápido, exigente e competitivo como é o caso do Sevens?

Temos uma geração muito bem preparada fisicamente. E, como disse, o que falta mesmo é mais experiência em campo. Teremos alguns torneios internacionais para dar oportunidades para os mais novos. E acho que eles vão responder bem.

É muito difícil fazer da Olimpíada uma verdadeira motivação e não uma “pressão negativa”?

Nenhum de nós sabe o que é jogar uma Olimpíada. Falar que não existe pressão é estar mentindo. O que fazemos diariamente com os jogadores é sempre motivá-los a cada dia serem melhores. Procuramos não falar dos Jogos Olímpicos toda hora. Em vez disso, conversamos sobre os próximos torneios e falamos da importância de eles estarem se sentindo bem no trabalho diário. Quando o atleta se sente confiante fisicamente e tecnicamente o jogo flui de maneira mais natural, e sempre temos bons resultados.

O que deixaria a comissão técnica satisfeita no Sevens de Viña del Mar deste fim de semana?

Primeiro de tudo queremos sempre que os jogadores façam o máximo que puderem, sem deixar nada. Nosso objetivo é a classificação para a etapa do Circuito Mundial em Hong Kong – o que estaremos disputando no primeiro dia de torneio [para se classificar, é preciso ficar em 1º ou 2º do grupo “B” que conta com Uruguai, Chile e Peru]. Para o segundo dia esperamos que o time siga o plano de jogo e, como sempre, que se divirtam fazendo o que mais gostam de fazer, que é jogar rugby.

 Por Bruno Romano

Nas areias de Ipanema, Gregg dá instruções para a seleção de beach rugby no fim de 2015. Foto João Neto/Fotojump

Nas areias de Ipanema, Gregg dá instruções para a seleção. Foto João Neto/Fotojump


All Black campeão do mundo visita refugiados sírios no Líbano
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Por Bruno Romano

Divulgação: Reprodução/Twitter

Divulgação: Reprodução/Twitter

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Destaque no título da Nova Zelândia no Mundial de Rúgbi 2015, o neozelandês Sonny Bill Williams está no Líbano junto de uma missão da UNICEF. A entidade e o astro do rúgbi estão promovendo uma campanha de apoio a jovens que tiveram de fugir da guerra na Síria.

Nesta segunda-feira (7), o jogador visitou o assentamento de Faida, no vale de Bekaa, onde conversou e brincou com crianças. Um dia antes, Sonny Bill estava acompanhando a seleção da Nova Zelândia de Sevens, em Dubai – tudo indica que ele deve entrar para o time e defender seu país na Olimpíada de 2016.

Famoso por unir muita técnica, força física e uma boa dose de marketing pessoal, o All Black se converteu ao islamismo em 2013, depois de ter crescido em um ambiente cristão, sob influencia das raízes polinésias de sua família.

Durante o Mundial 2015, o grandalhão já tinha chamado atenção ao dar sua medalha de ouro, logo após o fim da decisão contra a Austrália, para um garoto que invadiu o gramado de Twickenham, na Inglaterra.

No mundo do rúgbi, SBW também é conhecido como “rei dos offloads”, pela sua habilidade com a bola na mão. Além dos títulos pela seleção principal, ele já faturou troféus importantes no rugby league, outra vertente do esporte, e ainda sustenta um cartel invicto de sete lutas de boxe nos pesos-pesados.

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Após lesão grave, jogador da seleção é operado e ficará fora por 3 meses
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A seleção brasileira terá uma baixa na repescagem para o Sul-Americano de 2016. O asa Matheus “Matias” Daniel ficará fora dos campos pelos próximos três meses, por causa de uma grave lesão sofrida no amistoso contra a Alemanha, no Pacaembu, na última sexta-feira (4).

Em um lance envolvendo o companheiro de equipe Fernando Portugal, Matias fraturou a tíbia e a fíbula. Ele foi operado logo na manhã do dia seguinte e já iniciou o processo de recuperação.

O lance que tirou Matias da partida aconteceu logo no segundo minuto. Depois de trombar com Fernando Portugal, o asa ficou no chão e precisou ser levado diretamente para o Hospital das Clínicas, na região central de São Paulo. O Brasil perdeu por 31 a 7.