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Rúgbi em choque: vitória do Brasil sobre os EUA repercute pelo mundo

UOL Esporte

O triunfo dos Tupis sobre os Eagles norte-americanos está dando o que falar. Como esperado, a vitória do último sábado (24-23) em partida válida pelo Americas Rugby Championship na Arena Barueri (SP), ganhou destaque na cobertura internacional do esporte.

A World Rugby ressalta que: “A Argentina [ao vencer o Canadá] assumiu a liderança do torneio, mas foi o Brasil quem dominou as manchetes graças a chocante vitória sobre os EUA”.

A entidade máxima do rúgbi também dedicou dois vídeos da sua página oficial no You Tube para a conquista dos Tupis. Em um deles é possível ver as reações do time e da torcida logo após o apito final. No outro, os jogadores comemoram pós-jogo no vestiário.

A ESPN argentina definiu o triunfo brasileiro como um “batacazo”, algo como um golpe duríssimo. Os argentinos, adversários do Brasil na última rodada do ARC, chegaram a dizem que os Tupis “escreveram a página mais importante da história do rúgbi brasileiro”.

Enquanto isso, o Planet Rugby, referência na cobertura internacional da modalidade, fala da “surpreendente vitória” brasileira e replica os vídeos da celebração publicados pela World Rugby.

Até mesmo o Stuff, portal de notícias neozelandês sempre atento ao mundo oval, publicou um artigo sobre o duelo. ''Brasil faz história no rúgbi com vitória sobre os EUA de John Mitchell”, diz o título da reportagem.

Mitchell foi treinador dos All Blacks entre 2001 e 2003 e é considerado um dos grandes nomes do rúgbi no país tricampeão mundial. O treinador assumiu os Eagles após a Copa do Mundo de 2015, manteve a base do time e está a cargo da seleção norte-americana no Americas Rugby Championship.

“Não há razões para John Mitchell sorrir, já que os EUA sofreram uma derrota vergonhosa para o Brasil”, relata o Stuff. “Potência no futebol, o Brasil mostrou evolução no seu rúgbi XV com uma performance inspiradora no ARC em São Paulo”, agregam os neozelandeses.

''Ninguém esperava este resultado, já que o Brasil está competindo neste nível pela primeira vez. Não foi como o Japão bater a África do Sul [no Mundial 2015], mas não ficou tão longe”, finaliza o Stuff.

Por Bruno Romano