Ouro no Rio, Fiji defende seu título do Circuito Mundial contra potências do Sevens. (Crédito: Divulgação)

Depois do auge do rúgbi olímpico com a primeira disputa de Sevens da história na Rio-2016, as principais seleções do mundo voltam a focar na dura temporada do Circuito Mundial.

Com chute inicial marcado para o início de dezembro, em Dubai, a série segue por dez etapas até maio de 2017, em Londres. Os fijianos, atuais bicampeões do Circuito  e ouro nos últimos Jogos Olímpicos , entram mais uma vez como favoritos.

Na chave de estreia, Fiji tem pela frente Canadá, País de Gales e Argentina. Com a saída do inglês Ben Ryan do comando, a seleção do Pacífico ainda vai anunciar seu novo treinador.

Vice-campeões do último Circuito e bronze na Rio-216, a África do Sul vem embalada, mantendo a base sólida e vencedora dos últimos anos. A estreia dos Blitzboks será contra Escócia, Estados Unidos e Uganda, seleção convidada no torneio de Dubai.

A grande expectativa da temporada, no entanto, ronda a Nova Zelândia. Após 17 anos de Circuito, será a primeira vez que os All Blacks Sevens entrarão em campo sem o treinador Gordon Tietjens, agora novo técnico de Samoa.

Os neozelandeses encaram Rússia, Inglaterra (prata na Rio-2016, via Grã-Bretanha) e a própria Samoa na rodada de estreia, em duelo imperdível.

Fecham a chave principal de Dubai as seleções da Austrália, do Quênia, da França e do Japão, nova equipe da elite do Sevens, em um grupo que promete equilíbrio, e que se mostra o mais difícil de se prever.

Além de Dubai, nos dias 2 e 3 de dezembro (sexta e sábado, respeitando costumes locais), a temporada ainda vai passar por África do Sul, Nova Zelândia, Austrália, Estados Unidos, Canadá, Hong Kong, Singapura, França e Inglaterra.

A grande novidade é o novo sistema de disputa, deixando de lado as tradicionais taças de Shield, Bowl, Plate e Cup para um ''padrão olímpico'', premiando a cada etapa, ouro, prata e bronze.