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Beatriz Futuro, do Niterói, é eleita a atleta de rúgbi do ano pelo COB

UOL Esporte

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Pela sexta vez consecutiva, o prêmio de atleta de rúgbi do ano do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) vai para uma jogadora da seleção feminina. Desta vez, o merecido troféu tem como destino uma vencedora inédita, Beatriz Futuro, a ''Baby'', do Niterói Rugby (RJ) e da elite do Sevens nacional.

Baby ganha o destaque tanto pelo momento que vive nos gramados como pelo ''conjunto da obra''. Uma das grandes líderes do elenco atual da seleção, ela esteve presente em todos os 12 títulos Sul-Americanos conquistados pelo Brasil entre 2004 e 2017. O último deles, aliás, há menos de uma semana, na Argentina.

A eleição foi feita com base em um júri de dirigentes, jornalistas, ex-atletas e personalidades do esporte, fazendo parte do Prêmio Brasil Olímpico, que chega neste ano à sua 18ª edição – desde 2011 o rúgbi é condecorado. Os últimos vencedores foram Diego Lopez, do Pasteur (2011), Paula Ishibashi (2012, 2015 e 2016), do SPAC, e Júlia Sardá (2013 e 2014), do Desterro, todos representantes da seleção.

No caso de Baby, atleta natural de Niterói – sua escola de rúgbi e equipe que defende desde que conheceu o mundo oval –, um dos pontos altos foi a passagem brasileira pela Rio-2016. Seus tries e tackles foram essenciais para embalar o país em três vitórias, que garantiram vaga inédita na elite do Circuito Mundial.

Pela técnica, coragem e dedicação ao esporte, ela não virou apenas referência dentro como fora de campo, se tornando uma espécie de embaixadora da modalidade no país. Com a temática olímpica, Baby chegou a ter sua rotina mostrada pela World Rugby em um programa recente.

''É muito difícil falar de melhor atleta em um esporte coletivo'', diz Beatriz. ''Mas agradeço às minhas parceiras de campo, porque só cheguei onde estou e conquistei tudo isso com elas e por elas'', conclui.

No fim de março, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, Baby subirá ao palco para receber, junto de destaques de mais 42 modalidades, um troféu justo e fiel a sua trajetória. A taça apenas se materializa, já que o reconhecimento na comunidade do rúgbi já tem espaço garantido.