Brasil comemora conquista continental em Carlos Paz, na Argentina (Crédito: Divulgação)

Já está começando a ficar difícil de falar: duodecacampeãs. Em outras palavras, 12 títulos sul-americanos para a seleção brasileira feminina de rúgbi. E, neste caso, mais um troféu invicto, mantendo a supremacia de nunca ter perdido uma partida sequer em um torneio continental.

O primeiro lugar já era esperado, como falamos por aqui, mas não deixa de impressionar pela excelente campanha. O Brasil só sofreu seu primeiro try na final diante da Argentina.

Foi assim: 52-0 contra o Uruguai, 45-0 para cima do Paraguai e um 31-0 sobre a Venezuela, no sábado (18), na fase de grupos. No domingo (19), mais dois triunfos, nas quartas contra o Peru (53-0) e na semifinal diante da Colômbia (34-0) antes de cravar 31-12 no duelo decisivo frente a frente com as donas da casa.

Ao dominar novamente a cena, desta vez jogando em Carlos Paz, na Argentina, a seleção se confirma como maior potência do pedaço, puxando o ritmo da área na modalidade olímpica do rúgbi, o Sevens.

O grande mérito, no entanto, não é ter atingido o ápice, mas sim buscado evolução constante, se sustentando firme na dura missão de se manter no topo.

Além do embalo da Rio-2016, a seleção tem tido cada vez mais jogos de alto nível, agora na condição de equipe fixa do Circuito Mundial – com certeza um grande diferencial que ajuda a explicar os placares do sul-americano.

E é justamente contra ''pedreiras'' bem maiores que o Brasil voltará a campo nas próximas etapas do Circuito Mundial feminino de Sevens em Las Vegas (EUA), Kitakyushu (Japão), Langford (Canadá) e Clermont-Ferrand (França, entre os meses de março e junho.