Crédito: Alexandre Socci

O capitão mais vitorioso da história dos All Blacks já não se diverte mais dando tackles, roubando bolas de ruck e liderando a seleção mais cascuda do mundo. As brincadeiras de Richie McCaw agora são outras: voar de ultraleve ou helicóptero e testar seus limites em corridas aventura.

Recentemente, McCaw se desafiou na GOD Zone, tradicional competição da Nova Zelândia, seu país natal e berço da modalidade. Sua rotina também tem contado com horas de voo, estudo e treinamento para comandar aeronaves a lazer e a trabalho.

Sua outra atividade fora dos gramados já havia sido um sucesso. A autobiografia “The Open Side”, de 2012, da qual é co-autor, segue como o livro de rúgbi mais vendido de todos os tempos.

Desde 2012 até o título mundial de 2015, seu último ato pelos All Blacks, muita coisa aconteceu, é verdade. Mas a época de camisa 7 destemido, confiante e “raçudo” ficou definitivamente para trás assim que Richie anunciou oficialmente  sua aposentadoria em novembro do ano passado, aos 34 anos.

Desde então é normal ver a imprensa neozelandesa se referir ao antigo capitão como o maior All Black de todos os tempos. De fato, é o jogador com mais partidas pela seleção (148) e maior número de vitórias vestindo a camisa negra (131).

Ao todo, foram 14 temporadas com os All Blacks e 111 jogos na função de capitão da seleção mais vitoriosa da história.

Outros recordes únicos (e difíceis de serem quebrados): oito nomeações e três condecorações como melhor jogador do mundo, além de dois títulos mundiais, em 2011 e 2015.

Daria para escrever mais algumas boas linhas com seus feitos dentro de campo. McCaw e os fãs de rúgbi conhecem bem a história. Mas, agora, o ex-capitão só quer relaxar.

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