África do Sul, França e Irlanda podem sediar Mundial de Rúgbi
UOL Esporte
Por Bruno Romano
Depois de uma inédita viagem para a Ásia daqui a três anos, a Copa do Mundo de Rúgbi vai voltar para a Europa ou tomar caminho para o continente africano. Enquanto começa a afinar a preparação para o Mundial de 2019 no Japão, a World Rugby já anunciou a aprovação de três candidaturas para o evento em 2023: e África do Sul, França e Irlanda.
A Itália abandonou o processo na reta final já que a união de rúgbi local não teria conseguido confirmação de apoio do governo do país. O foco italiano parece ser a candidatura de Roma para os Jogos Olímpicos de 2024.
Para passar nesta fase do processo de seleção, as uniões tinham de apresentar projetos sólidos que, além de suporte governamental, já indicassem soluções para assuntos que vão das finanças e estádios até questões de datas.
França e África do Sul já sediaram mundiais anteriormente. Os franceses receberam a competição em 2007, quando eliminaram os All Blacks nas quartas-de-final, mas perderam para a Inglaterra na semi e para a Argentina na disputa pelo bronze.
Já a África do Sul encerrou um período crítico de boicote internacional durante o Apartheid realizando a Copa de 1995. O torneio ficou eternizado pelo envolvimento de Nelson Mandela com o esporte e pelo primeiro título mundial dos sul-africanos, vencendo os All Blacks na prorrogação da final.
A Irlanda, apesar da tradição na modalidade, nunca passou do primeiro jogo de mata-mata, nas quartas, em uma Copa. Em caso de vitória no processo, seria também a primeira vez que o país, reconhecido por unir as ''duas Irlandas'' por meio do rúgbi, receberia um Mundial – Inglaterra e País de Gales foram os anfitriões da última edição em 2015.
A decisão final será anunciada pelo conselho da World Rugby em novembro de 2017.
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