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Mesmo em casa, Argentina têm missão quase impossível contra os All Blacks

UOL Esporte

Por Bruno Romano

Ainda vai acontecer um dia, mas não parece ser neste sábado, no estádio do Vélez, em Buenos Aires, que os Pumas finalmente vencerão pela primeira vez na história os All Blacks.

Mesmo que vivam seu melhor período de alto rendimento em todos os tempos, os argentinos têm pela frente uma seleção invicta a 15 jogos, embalada pelo título mundial 2015 e pelo troféu adiantado em duas rodadas neste Rugby Championship.

Nos quatro jogos da competição até aqui, os neozelandeses cravam 100 % de aproveitamento, o que não significa apenas ganhar de três seleções top do mundo, mas marcar quatro tries ou mais e garantir ponto bônus ofensivo.

Ao contrário do que se esperava, o treinador Steve Hansen, não levará a campo um time totalmente reversa, mas sim seus titulares com algumas mudanças. A de maior destaque é na camisa 9, com TJ Perenara entrando no lugar de Aaron Smith.

É claro que jogar em casa pode dar força extra aos Pumas. Tomara, para que o espetáculo fique ainda mais disputado e maior do que já. Mas o cenário está com mais jeito de festa All Black.

Se uma provável vitória da Nova Zelândia não seria supresa, as novidades mesmo devem sair de uma reunião da World Rugby na própria capital argentina.

A alta cúpula da entidade vai tratar de assuntos chave para o rúgbi no próximo ciclo mundial e olímpico, que culminam no mesmo lugar, daqui a três e quatro anos: a Copa de 2019 e os Jogos Olímpicos de 2020, ambos no Japão.

Enquanto isso, em Pretória, na África do Sul, Springboks e Wallabies se enfrentam mais uma vez pelo mesmo torneio. Nunca foi preciso taça em jogo para que australianos e sul-africanos presenteiam a torcida com um bom jogo de rúgbi.