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Renovados, All Blacks voltam a campo pela primeira vez depois do Mundial

UOL Esporte

Por Bruno Romano

Novo líder: Kieran Read puxa a “corrida do capitão” em Auckland, Nova Zelândia. Foto: Phil Walter/Getty Images

Novo líder: Kieran Read puxa a “corrida do capitão” em Auckland, Nova Zelândia. Foto: Phil Walter/Getty Images

Nos últimos três anos, os All Blacks só perderam duas partidas – África do Sul em 2014 e Austrália em 2015, ambas pelo Rugby Championship. Estamos falando de um retrospecto de 37 vitórias, um empate e duas derrotas nos 40 jogos disputados de 2013 para cá.

Fica fácil entender por que a seleção de rúgbi da Nova Zelândia foi coroada como a melhor equipe do planeta, incluindo todas as modalidades coletivas, com o prêmio Laureus 2016.

Troféus e triunfos à parte, os homens de preto testam a hegemonia neste sábado contra o País de Gales, às 4h30 (de Brasília), no primeiro jogo oficial depois do inédito tricampeonato mundial de 2015.

A volta dos All Blacks traz a campo duas esferas do conjunto mais dominante do rúgbi: de um lado, o time mais bem preparado e temido do mundo, do outro, uma seleção totalmente renovada, sem os grandes nomes que impulsionaram sua recente fase, a mais vitoriosa de sua história.

Jogadores lendários como Richie McCaw, Keven Mealamu, Tony Woodcock, Dan Carter, Ma’a Nonu e Conrad Smith deram adeus aos jogos de seleção no fim de 2015.

Steve Hansen, treinador que se manteve no comando após a Copa do Mundo, já tem bons nomes para substituí-los, só precisa comprovar a teoria na prática.

No banco adversário, outro neozelandês luta por um desafio que parece praticamente impossível. Warren Gatland, o head coach de Gales que nasceu na Nova Zelândia, viaja a seu país natal com a missão de conquistar o que seria algo inédito para os europeus: bater os All Blacks em seu território.