Com novidade da NFL, Fiji fatura mundial se chegar às quartas em Londres
UOL Esporte
Jarryd Hayne deixará as proteções e o capacete de futebol americano de lado para um novo desafio neste fim de semana. Ele fará parte do elenco mais ousado, criativo e intenso do Sevens mundial: a seleção de Fiji, equipe líder da temporada atual e a um passo de confirmar seu terceiro título da história na maior competição do rúgbi olímpico.
Hayne, de 28 anos, nasceu na Austrália, filho de pai fijiano e mãe australiana, e não é nada estranho aos campos de rúgbi. Antes de defender o San Francisco 49ers na NFL, time do qual já rescindiu contrato, ele já foi destaque no rúgbi league, outra modalidade do esporte.
Foi jogando league que Hayne se destacou nas seleções da Austrália e de Fiji, além do Parramatta Eels, equipe da NRL, principal liga da região, famosa pelo vigor físico e potência dos jogos.
A NRL carimbou seu passaporte para NFL. E também abriu uma porta para chegar agora ao Sevens, onde fará sua estreia na décima e última etapa do Circuito Mundial, no estádio londrino de Twickenham, neste sábado e domingo.
Seu grande plano, na verdade, é jogar a Olimpíada, evento no qual os fijianos estão em todas as listas de favoritos. A investida, claro, tem o aval de Ben Ryan, treinador inglês a frente de Fiji, que já faturou o título do Circuito na temporada passada. Basta alcançar as quartas-de-final para os fijianos celebrarem mais um troféu.
Quem também aposta em novidades para a etapa de Londres é a Argentina. Antigo sonho do treinador Santiago Gomez Cora, o Puma Juan Imhoff, destaque da Copa do Mundo de 2015, chega ao elenco do Sevens. Ele estará ao lado dos também Pumas, Santiago Cordero e Matías Moroni, dupla que já experimentou a modalidade olímpica em Paris, há sete dias.
Os argentinos estão no grupo do Brasil, novamente o convidado da etapa, completando a tabela com 16 seleções (15 delas fixas). Depois da campanha na França no fim de semana passado, com derrotas em todos os cinco jogos, desta vez os Tupis largam no grupo ''D'', com Argentina, Rússia e Nova Zelândia, maior campeã da história do torneio.