Por Bruno Romano

Twickenham ainda vibrava com uma enorme (e dividida) energia entre a festa galesa e o lamento inglês de sete meses atrás. O duelo que levaria a Inglaterra à eliminação da Copa do Mundo era o pano de fundo da revanche do último sábado, agora pelo Six Nations.

Não só o palco, mas o roteiro também foi bem parecido. Depois de dominar a partida, a Inglaterra passou por um sufoco no fim. Só que desta vez, os ingleses sobreviveram.

Ali mesmo no templo do rúgbi mundial, encontraram a redenção ao levantar o troféu da Tríplice Coroa – bateram Gales, Escócia e Irlanda na competição deste ano.

A decepção na Copa 2015, jogando em casa, não vai ser apagada, claro. Mas o renascimento, agora sob o comando do novo técnico Eddie Jones, já tem um marco garantido: o título de 2016 do torneio mais tradicional da Europa.

A Inglaterra ainda entra em campo no próximo fim de semana contra a França, em Paris, pela última rodada.

Vencer de novo significa erguer o Grand Slam, taça de campeões invictos. Um gosto que os ingleses não sentem desde 2003, mesmo ano do inédito – e até hoje único – título mundial.