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Argentina dá show contra seleção do mundo, e fecha ano histórico em alta

UOL Esporte

Por Bruno Romano

(Sem medo de gigantes: Pumas passam pelos Barbarians na última partida de 2015 – Crédito: Charlie Crowhurst/Getty Images)

(Sem medo de gigantes: Pumas passam pelos Barbarians na última partida de 2015 – Crédito: Charlie Crowhurst/Getty Images)

Reunião de astros do rúgbi, os Barbarians são sinônimo de espetáculo. Mas quem deu show desta vez foram os Pumas. O jogo festivo entre a seleção da Argentina e a equipe de grandes craques de do mundo – disputado em Twickenham (Londres), neste fim de semana, com direito a homenagem à Jonah Lomu – coroou um ano incrível. Mais do que isso, confirmou a nova era dos argentinos no esporte.

Os Pumas atuais são um time confiante, ofensivo e criativo. Uma equipe que valoriza o jogo em equipe. E que não para de evoluir. Para entender como essa potência do esporte atingiu seu mais alto nível na história, reunimos os momentos chave de 2015. Ao que tudo indica, só o começo de um tempo em que os Pumas passarão a fazer cada vez mais estragos nos campos de rúgbi.

(1) Mês de agosto. Durban, África do Sul. A Argentina vence os donos da casa pela primeira vez na sua história. O triunfo aconteceu durante o Rugby Championship 2015, torneio que também conta com Nova Zelândia e Austrália – os Pumas jogam a competição desde 2012. O triunfo histórico sobre os Springboks (37-25) em território inimigo contou com três tries do camisa 11 Juan Imhoff.

(Crédito: Steve Haag/Getty Images)

(2) A tradicional Irlanda tinha todo o apoio da torcida nas quartas-de-final do Mundial 2015. Mas os Pumas estavam determinados a provar a boa fase. Com uma apresentação eletrizante, cravaram 43-20 e chegaram pela segunda vez na história em uma semifinal de Copa. Se a classificação final no Mundial (4º lugar) não foi capaz de superar os “Pumas de Bronce”, terceiros em 2007, a consistência do time atual e os números foram bem melhores. Os Pumas 2015 fecharam a Copa com o segundo melhor ataque, o artilheiro em pontos (Nico Sanchéz) e o time com mais metros conquistados.

(Crédito: Laurence Griffiths/Getty Images)

(Crédito: Laurence Griffiths/Getty Images)

(3) Troca de guarda: talentos ainda desconhecidos no mundo do rúgbi de elite deram as caras em 2015. E fizeram muito barulho. Nomes como Santiago Cordero (foto) foram essenciais na trajetória argentina. Assim como outros jovens Pumas, Cordero jogou no Pampas XV, seleção secundária dos “hermanos”. Em 2015, os Pampas faturaram o World Rugby Pacific Challenge de forma invicta vencendo Canadá, Japão, Samoa, Tonga e Fiji.

(Crédito: Michael Steele/Getty Images)

(Crédito: Michael Steele/Getty Images)

(4) Fora de campo, o ano também foi vitorioso. A União Argentina de Rúgbi (UAR) confirmou o contrato de grandes jogadores para a franquia que vai jogar o Super Rugby a partir de 2016. Para encarar os melhores clubes do hemisfério sul, os argentinos contarão com nomes como Agustin Creevy, carismático capitão dos Pumas em 2015 (foto), Juan Martín Hernández e Nicolás Sánchez (dois grandes destaques do ano). Praticamente todos os titulares no Mundial 2015, aliás, defenderão a nova franquia.

(Crédito: Gabriel Rossi/Getty Images)

(Crédito: Gabriel Rossi/Getty Images)

(5) Há um “ditado” no rúgbi que defende que não há amistoso no esporte. Quer dizer que em todo test match (como são chamados os jogos que não valem para um campeonato) as disputas são quentes. Os Pumas fecharam 2015 em um duelo espetacular contra os Barbarians, um time com base no Reino Unido que reúne astros do rúgbi em partidas comemorativas (e pegadas) há 125 anos. Desta vez, a equipe que contava com titulares de seleções como Austrália, África do Sul e Fiji no último Mundial, sucumbiu contra a Argentina por 49-31.

(Crédito: Charlie Crowhurst/Getty Images)

(Crédito: Charlie Crowhurst/Getty Images)