(Seleção brasileira de Sevens em ação contra a Argentina no Sevens de Punta. Foto Sofia Zani/Divulgação)

Argentina, Estados Unidos e Uruguai estão na rota do Brasil no próximo sábado, dia inicial do decisivo Sevens de Viña del Mar, no Chile, torneio final de um Circuito continental que reúne a elite sul-americana (e mais três convidados de peso) em busca do sonho de atuar na elite da modalidade olímpica.

Depois de uma estreia de temporada ruim há uma semana, em Punta del Este, no Uruguai, os Tupis buscam encontrar o rumo de uma talentosa e inexperiente geração em um meio a um cenário desafiante.

Totalmente renovada, a seleção terá novamente um grupo de atletas jovens à disposição. As únicas mudanças do elenco que jogou em Punta vem por contusão – Lucas Tranquez, do SPAC, e De Wet, sul-africano de nascimento e jogador do Band Saracens, ganham oportunidade agora no Chile.

Não bastasse o duro torneio por si só, há um grande prêmio em disputa nas terras chilenas: convites para competições do Circuito Mundial. Com o último lugar em Punta, o Brasil precisa correr atrás do prejuízo para pontuar bem em Viña. Os Tupis duelam contra Uruguai, Colômbia e Chile, donos da casa e terceiros colocados em Punta, por duas vagas em etapas do Mundial.

É por isso que o duelo na primeira fase contra os uruguaios é visto como chave. Em caso de um sábado positivo, as esperanças de um domingo com chance de carimbar passaporte para torneios futuros em Vancouver, Las Vegas e Hong Kong aumentam.

Ainda que os rivais estejam acima dos Tupis em ranking, histórico de confrontos e performance – Fiji, atual campeão olímpico, e Canadá, bicampeão Pan-Americano também jogam em Viña – a chance de dar a volta por cima é oportuna e bem-vinda. Como todas as seleções estão apostando em renovação não custa nada sonhar.

Por Bruno Romano
Colaboração para o UOL