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Calendário 2017 mantém Super 8, mas aponta para grande reforma nacional

UOL Esporte

Duelo de scrum entre Desterro e Curitiba na final do Super 8 de 2016. Foto: João Neto/FOTOJUMP

Duelo de scrum entre Desterro e Curitiba na final do Super 8 de 2016. Foto: João Neto/FOTOJUMP

O Super 8, principal torneio de clubes do país, terá seu formato mantido em 2017. A possibilidade de aumentar a competição para dez equipes foi descartada após reunião entre dirigentes de clubes da primeira e segunda divisão nacional com a Confederação Brasileira de Rúgbi, a CBRu.

O encontro, no entanto, já sinalizou que a partir de 2018 o evento deve ser completamente reformulado, apostando em torneios regionais. Novas discussões durante o próximo ainda vão definir o rumo exato deste cenário, provavelmente com mais clubes na elite.

A decisão atual já implica no rebaixamento automático do Bandeirantes Saracens para a segunda divisão (ou Taça Tupi, que ainda não tem formato definido para a próxima temporada) e a ascensão do Jacareí para a elite no ano que vem.

Para 2017, o Super 8 voltará a ter turno único. Serão sete rodadas de confronto direto, sem partidas de volta. Todos avançam para as quartas-de-final e seguem no mata-mata, a caminho das semis e da final.

Falta definir ainda o duelo entre Niterói (sétimo colocado do último Super 8) e a Poli (vice-campeão da Taça Tupi) por uma vaga na primeira divisão do brasileiro.

Enquanto a nova fórmula dos clubes segue se desenhando, outras importantes mudanças já estão confirmadas. É o caso do aumento de duas etapas no Super Sevens, maior torneio feminino interclubes do país, que terá seis competições em 2017.

Outra aposta da Confederação, que divide opiniões entre os clubes, é fortalecer competições de rúgbi XV masculino e juvenil entre as academias de alto rendimento da entidade. Datas já estão confirmadas para a próxima temporada.

A ideia também agrega um circuito feminino entre academias, na modalidade olímpica, paralelo ao Super Sevens, o campeonato nacional.