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Renovado, Brasil Sevens troca férias por competição no início do ano

UOL Esporte

Após Rio-2016, seleção assume cara nova na modalidade olímpica (Crédito: David Rogers/Getty Images)

Após Rio-2016, seleção assume cara nova na modalidade olímpica (Crédito: David Rogers/Getty Images)

Por Bruno Romano

O caminho da seleção brasileira de rúgbi já começa bem cedo em 2017. No embalo do ágil e dinâmico Sevens, modalidade olímpica do esporte, os Tupis já tem dois compromissos de peso no início de janeiro.

Os tradicionais torneios de Punta del Este, no Uruguai, e Viña del Mar, no Chile, são as paradas já confirmadas entre os dias 7 e 8, e 14 e 15 do próximo mês. Ambas as competições fazem parte de um circuito sul-americano que premia as seleções de destaque com vagas em eventos do Circuito Mundial.

Em uma disputa “paralela” aos eventos principais, Brasil, Chile, Uruguai e Colômbia lutam por dois postos no Hong Kong 7’s de 2017, o maior evento do planeta quando o assunto é Sevens.

O melhor país entre os quatro também se garante na perna norte-americana do Circuito, entrando como convidado nas etapas anuais de Las Vegas e Vancouver.

Para encarar de frente os novos desafios, a seleção vem completamente renovada, dentro e fora de campo, em comparação com o elenco que representou o país na Olimpíada Rio-2016.

Comandados agora pelo neozelandês Jacob Mangin, os convocados são representantes de destaque da nova geração – a maioria abaixo dos 25 anos.

Da lista de 12 atletas divulgada pela comissão e pela CBRu, metade é do Jacareí (SP), clube promovido à elite nacional em 2017, no rúgbi XV, que também tem se destacado nos últimos anos em torneios de Sevens.

Jogadores do Pasteur, São José e Bandeirantes Saracens, todos clubes paulistas, fazem parte da lista. Entre eles, Laurent Couhet, do Band, é o único do elenco atual que jogou na Rio-2016. Mateus Estrela, do Niterói (RJ), será o representante solitário fora do estado de São Paulo nesta primeira convocação.

Com a chance de assumir lugares de destaque na seleção em um novo ciclo olímpico, os jovens terão pouco espaço para férias. Treinos e concentrações fazem parte do calendário dos próximos dias.

É hora de provar que talento, esforço e trabalho em equipe podem superar a falta de experiência. Por enquanto, a única certeza é de que os novos ares tem cheiro de trabalho duro. E que assim seja. No papel, essa geração tem tudo para despontar. Vamos torcer para essa expectativa logo virar realidade.