Fãs saúdam os All Blacks, campeões do Mundial 2015 na Inglaterra Crédito: Simon Watts/Getty Images

Por Bruno Romano

Quando se fala que a Copa do Mundo é o maior evento do rúgbi, não se conta apenas a qualidade da disputa dentro de campo. Cerca de 90 % das receitas da World Rugby, entidade máxima do esporte, vem dos Mundiais.

O último deles, realizado no fim de 2015 no Reino Unido e vencido pela Nova Zelândia , impulsionou um lucro de 189,5 milhões de libras (pouco mais de 800 milhões de reais) entre 2013-2016.

O balanço financeiro da entidade, divulgado agora oficialmente, traz um aumento de 22 % no montante a ser investido no rúgbi no próximo ciclo do esporte, de 2017 a 2020.

O período culmina com a nona Copa do Mundo de Rúgbi, marcada para o Japão, uma das nações emergentes do planeta oval – país-chave, portanto, para receber parte deste tipo de investimento.

Descontando impostos e demais taxas, e já somando o investimento previsto para os próximos anos, o total a ser injetado no desenvolvimento do esporte chega a 1,04 bilhão de reais (ou 245,8 milhões de libras), um novo recorde.