Por Bruno Romano

O último capítulo de um ano dos sonhos para a Inglaterra terminou do melhor jeito possível: vitória em casa sobre a Austrália – a quarta de 2016 para cima dos bicampeões mundiais.

Em mais um jogo que começou duro e seguiu em alta intensidade, a Inglaterra acabou sobrando, com um placar alto e, no fim das contas, até com certa folga.

Sem perder desde que assumiu o cargo, o treinador Eddie Jones é o maestro desta nova fase, que conta com uma talentosa e motivada geração (agora também cheia de confiança, ingrediente essencial que faltou no último Mundial).

A temporada de 2016 é um ápice – rápido e inimaginável em janeiro – no país que inventou a rúgbi há quase 200 anos. Para chegar a esta conclusão óbvia, basta somar o título no Six Nations, com direito a Grand Slam, a série invicta contra a Austrália no meio do ano e as vitórias sobre África do Sul, Fiji, Argentina e, novamente, Austrália, nos últimos test matches.

São 13 triunfos em 13 jogos, entre fevereiro e dezembro, encarando 10 seleções que estão (ou estiveram recentemente) no top 10 do mundo.

Entre tantas conquistas e certezas, a única dúvida que 2016 deixa é se a melhor seleção do ano do hemisfério norte bateria os All Blacks. A comparação entre as duas equipes (e o duelo que o mundo do rúgbi quer ver, mas ainda não tem data marcada), parece que vai ditar o ritmo do esporte nos próximos tempos.