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Alemanha e Portugal entram na rota da seleção brasileira de rúgbi XV

UOL Esporte

Rival do Brasil em dia histórico no Pacaembu, Alemanha recebe Tupis em novembro. Foto: João Neto/Fotojump

Rival do Brasil em dia histórico no Pacaembu, Alemanha recebe Tupis em novembro. Foto: João Neto/Fotojump

Por Bruno Romano

Duas seleções acima do Brasil no ranking mundial estão no caminho da seleção nacional de rúgbi XV ainda neste ano: Alemanha (26a) e Portugal (30a), países que recebem os Tupis como visitantes na Europa dentro da próxima janela de amistosos internacionais, em novembro e dezembro.

Mais que amistosos, os duelos contam pontos para o ranking – o Brasil está atualmente na 36a colocação –, uma lista que não considera as performances das seleções de Sevens, modalidade na qual o país focou os últimos meses de alto rendimento devido a participação na Rio-2016.

A batalha contra os ''Lobos'' portugueses foi confirmada pela federação local na cidade de Coimbra, no dia 1o de dezembro. Será a segunda vez na história que Brasil e Portugal dividem um campo de rúgbi jogando XV. Em novembro de 2013, na Arena Barueri (SP), os visitantes aplicaram impiedosos 68-0.

De lá para cá, a seleção de XV passou por um período importante de mudanças. Trocou a equipe técnica dos Crusaders, da Nova Zelândia, por uma comissão liderada pelo argentino Rodolfo Ambrósio. Dentro de campo, encorpou o calendário com mais jogos de alto nível, no novo Americas Rugby Championship, competição na qual o páis até venceu os Estados Unidos.

O duelo contra Portugal deve ser mais um bom parâmetro de evolução. Antes disso, no entanto, os Tupis têm pela frente dois jogos contra a Alemanha em novembro (Heidelberg, dia 19, e Leipzig, no dia 26).

Os alemães também visitaram o Brasil recentemente, no fim de 2015, batendo os Tupis por 29-12, em Blumenau (SC), e 31-7, em São Paulo, em dia de quebra de recorde histórico de público no estádio do Pacaembu (SP).

Para 2017, além de mais uma edição do Sul-Americano e do Americas Rugby Championship, a seleção deve encarar em junho as Ilhas Cook, 45a no ranking da World Rugby, mas com estilo de jogo das fortes seleções da Oceania.

Também é esperada, na mesma época, uma visita da Georgia (11a no ranking), uma das equipes emergentes do cenário mundial, destaque na Copa 2015, que planeja uma gira pela América do Sul.

Seria o embalo perfeito para a seleção seguir em ritmo forte após os torneios continentais. Mais do que isso, para entrar de vez na rota (e no interesse) dos jogos internacionais, um caminho longo e necessário para evoluir.