Curitiba e Charrua duelam no Super Sevens de 2015 (João Neto/FOTOJUMP)

Por Bruno Romano

A maior competição do Sevens feminino nacional vai começar neste fim de semana em São José dos Campos (SP). O Super Sevens 2016, que equivale ao brasileiro feminino da modalidade olímpica, terá apenas quatro etapas neste ano, duas a menos do que em 2015.

Também diminuiu consideravelmente o número de estados sediando eventos: cinco em 2015, contra apenas dois no formato atual (São Paulo e Paraná). Vale lembrar que, das seis etapas do ano passado, somente cinco foram disputadas, devido ao mau tempo na etapa do Rio Grande do Sul, agora fora do calendário.

O torneio mais enxuto contrasta com o trabalho de alto rendimento que levou o Brasil ao bronze no Pan de 2015 e a três vitórias em cinco jogos na Olimpíada desde ano.

Ainda que tenha terminado a Rio-2016 com a nona colocação, a seleção bateu rivais de nível semelhante e garantiu uma vaga fixa no Circuito Mundial 2016-2017, feito inédito no país, tanto no feminino como masculino.

De volta aos clubes, o Super Sevens deste ano terá oito equipes fixas: as atuais campeãs do Curitiba (PR) e mais seis times que se mantiveram na elite – Band Saracens (SP), Charrua (RS), Desterro (SC), Niterói (RJ), São José (SP) e SPAC (SP) –, além do Vitória (ES) que tomou a vaga do BH Rugby (MG).

Vagas abertas a inscrições avulsas permitem mais oito times por etapa. Neste fim de semana no interior de São Paulo, por exemplo, as equipes fora da lista fixa já estão confirmadas: Guarulhos, Tsunami, USP e Wallys, de São Paulo, além de BH Rugby (MG), Cuiabá (MT), Delta (PI) e Toledo (PR).

O torneio acontece no esquema de liga, com pontuação sempre da primeira à 12ª colocada. O título será confirmado nos dias 10 e 11 de dezembro, com a última etapa sediada pelo SPAC, em São Paulo.

Equipes de Niterói e São José entram em campo na última edição do torneio (João Neto/FOTOJUMP)