Edna Santini arma jogada em duelo contra as colombianas no estádio de Deodoro (Crédito: David Rogers/Getty Images)

O torneio feminino de rúgbi segue sem zebras na estreia do Sevens como modalidade olímpica. Foi assim que o Brasil confirmou seu favoritismo ao atropelar a Colômbia na tarde deste domingo em Deodoro (24-0).

Mesmo fora da luta por medalhas, o país deixa o segundo dia de competições com dois resultados positivos. No embalo do triunfo sobre o Japão, nossa seleção segue firme na busca pelo ''prêmio de consolação'' destes Jogos: uma vaga fixa no Circuito Mundial de Sevens.

Basta mais uma vitória, na disputa do nono lugar nesta segunda-feira, para entrar na elite da modalidade olímpica. Nesta altura, seria uma despedida honrosa: deixar os Jogos com três vitórias em cinco jogos e carimbar o passaporte para se desafiar ainda mais nos próximos dois anos.

Este domingo vitorioso traz certo alívio para uma seleção que viveu tão intensamente a expectativa olímpica. Se o Rio de Janeiro não foi o palco para vermos esta equipe atingir um novo patamar (o que já era esperado), ao menos a missão de bater adversários a altura foi bem cumprida. Em solo olímpico, isso já é motivo de celebração.

Passados quatro jogos, já fica claro que: 1) A esperança de medalha de alguns estava bem acima da realidade; 2) Esta geração é vencedora em doação, espírito e coragem, nos resta transformar isso em mais qualidade para o alto nível (um longo caminho); 3) Temos bons exemplos para inspirar a próxima leva de jogadoras; 4) Depois de tanto esforço, este não deve ser o fim, mas o início de uma nova era, mesmo com todos os novos desafios que o pós Rio-2016 guardam para o rúgbi.