Disputa entre Tupis e Teros pelo Americas Rugby Championship 2016. FOTO: João Neto/Fotojump

O torneio Sul-Americano é um velho conhecido da seleção brasileira. Mas nesta edição 2016 os Tupis encaram o desafio muitos mais confiantes, treinados e embalados pelos últimos jogos e torneios de alto nível que tem disputado.

Até por isso, estão cercados de uma expectativa maior. E terão de equilibrar em campo a vontade de vencer e quebrar tabus (já são 52 anos sem vencer o Uruguai) contra adversários bem atentos a recente evolução brasileira, logo, mais perigosos.

No treino final desta sexta-feira, antes do duelo de sábado contra o Uruguai no Allianz Parque, jogadores e treinadores afinaram o esquema de jogo para encarar o adversário mais duro, em tese, da competição.

“Se eles pensavam em trazer um time de desenvolvimento para o Sul-Americano até dois anos atrás, hoje sabem que correm um enorme risco se não vierem fortes”, lembra João Luiz da Ros, o “Ige”, que será o capitão do Brasil contra os Teros uruguaios.

“Mudou a nossa perspectiva, e a dos adversários também”, resume o capitão, sobre a fase atual da seleção, se apresentando bem em torneios como o Americas Rugby Championship.

Enquanto os uruguaios já haviam confirmado seu elenco na quinta-feira, a lista dos Tupis saiu hoje, durante a última atividade em São Paulo. Ige terá a companhia de Nick Smith (#8) e Cléber Silva (#7), o “Gelado”, na terceira-linha.

O grupo de forwards, visto como chave para bater o Uruguai, terá também Jonatas Paulo, o “Chabal” (#1), Yan Rosetti (#2) e Caíque Silva (#3), na primeira-linha, na companhia de Lucas Piero (#4), o “Bruxinho”, e Diego Lopez (#4), de volta aos titulares, na segunda-linha.

Os irmão Duque, Lucas (#9) e Moisés (#10) também estão confirmados, com a novidade Philip Veeren (#12) fazendo dupla de centro com Felipe Sancery (#13). O trio de fundo será formado por Stefano Giantono (#11), Laurent Couhet (#14) e Daniel Sancery (#15).

Um quinze titular com boa experiência e entrosamento para fazer frente aos Teros. “Acho até melhor começar o torneio contra o Uruguai. Se fosse no último jogo, eles nos estudariam mais”, defende Ige.

“Estamos treinando diariamente há pelo menos um ano, e a gente cresceu muito competindo forte nos últimos seis meses. Estamos preparados para o que vier”, conclui o capitão.