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Por redenção após os EUA, Brasil busca confiança no ARC contra o Uruguai

UOL Esporte

Os Teros jogam em casa contra os Tupis após dura derrota para a Argentina XV. Foto: Sebastian Lobos/Sudamérica Rugby

Por Bruno Romano

Ninguém disse que o Americas Rugby Championship seria fácil. Mesmo assim, a queda para os EUA por 51-3 no último fim de semana assustou. É por isso que o duelo contra o Uruguai, no próximo sábado, às 21h, em Maldonado, ganha uma atmosfera diferente em uma desafiante terceira rodada de ARC.

Basta lembrar que o Brasil só venceu os ''Teros'' uma vez na história – um 3-0 em Montevidéo, em 1963 – para entender o tamanho da pedreira. Por outro lado, este tipo de encrenca pela frente é o melhor cenário possível, pensando em evolução e em recuperar o ânimo e a confiança após uma derrota pesada.

Atuar fora de casa nunca é uma missão tranquila no rúgbi de alto nível. Mas a desvantagem era mais do que esperada no ARC 2017, já que, a cada ano, os mandos de campo dos jogos únicos de alternam. Cabe aos Tupis segurar o ímpeto dos uruguaios no começo do jogo e, aos poucos, conquistar terreno para pontuar.

Os Teros também vem de um revés duro contra a Argentina XV (57-12), mas conseguiram equilibrar as forças contra a forte seleção dos EUA, perdendo por 29-23 na estreia. Com as duas equipes mais embaladas na temporada, a expectativa é mesmo de um encontro mais parelho, desde que o Brasil trace um plano de jogo mais coerente e encontre rápido as fraquezas do rival.

O jogo com o Uruguai também deve servir como um termômetro mais apurado para mostrar o verdadeiro nível dos Tupis atualmente. Entre a boa estreia contra o Chile e a forte pancada dos EUA, os Teros acabam sendo mesmo a melhor opção entre os três enormes desafios que ainda há pela frente – Argentina XV e Canadá ainda estão no caminho pelo ARC. Até por isso, sair do Uruguai satisfeito com o desempenho é tudo o que a seleção precisa agora.