Tupis encaram os Baabaas, seleção de desenvolvimento de Fiji, no Sevens de Punta 2017. Foto: Sofia Zani/Divulgação

A largada da temporada de Sevens 2017 reuniu a nata sul-americana (e convidados de peso) em Punta del Este, no Uruguai, no último fim de semana. Além das principais seleções da área, Fiji, Estados Unidos e Canadá reforçaram o tradicional torneio de início de ano no litoral uruguaio, que acabou com o título da Argentina, superando os fijianos por 22 a 21 na decisão.

O começo de novo ciclo olímpico falou mais alto, e todas as seleções apostaram em testes ou renovação completa. Fijianos, norte-americanos e argentinos usaram seus times de desenvolvimento. Já o Brasil levou apenas um atleta que atuou na Rio-2016, Laurent Couhet, junto de uma nova e bastante jovem leva de talentos, com média de idade entre 21 e 22 anos.

Foi a primeira aparição dos Tupis após os Jogos Olímpicos, amargando seis derrotas: Argentina (07-24), Estados Unidos (10-17) e Uruguai (07-26), na fase de classificação, além de Fiji (00-31), Colômbia (05-19) e Canadá (12-14), no dia das finais. realizado no sábado.

A queda para os colombianos, única equipe abaixo dos Tupis no ranking mundial – ainda que a lista contabilize apenas resultados de rúgbi XV – pode levantar algumas sobrancelhas. Ainda assim, é muito cedo para avaliar o potencial da nova safra nacional, agora sob o comando do neozelandês Jacob Mangin, que fez sua estreia em Punta.

No melhor estilo Sevens, a próxima missão será tão dura quanto Punta. E já acontece no próximo fim de semana. Como parte do “Circuito Sul-Americano Masculino de Sevens”, série de dois torneios que valem classificação para etapas do Circuito Mundial, o Sevens de Viña del Mar, no Chile, terá as mesmas seleções e os mesmos grupos de Punta.

Significa que Argentina, Estados Unidos e Uruguai estão novamente na rota. Fiji, Chile, Colômbia e Canadá duelam pela outra chave. A chance de acertar rumo neste início de trabalho é mais que bem-vinda. Ainda assim, segue como um enorme desafio.