O Blog do Rúgbi

Novas regras do rúgbi deixam Sevens ainda mais veloz e dinâmico

UOL Esporte

Rosko Specman escapa da marcação neozelandesa no Sevens de Cape Town (Foto: Petri Oeschger/Gallo Images via Getty Images)

Rosko Specman escapa da marcação neozelandesa no Sevens de Cape Town (Foto: Petri Oeschger/Gallo Images via Getty Images)

Uma série de variações em fase experimental acabam de entrar em vigor para jogos oficiais de rúgbi na América do Sul. Os testes no continente foram confirmados para o ano de 2017 pela Sudamérica Rugby, seguindo as diretrizes da World Rugby, entidade máxima do esporte.

Alterar e adaptar as leis do jogo para tornar o rúgbi ainda mais dinâmico, disputado e leal é uma prática comum no mundo da bola oval.

Desta vez, as maiores mudanças deverão ser percebidas no Sevens, modalidade olímpica, na qual o Brasil já tem compromisso internacional neste fim de semana, em Punta del Este, no Uruguai.

As decisões de torneios passam oficialmente a contar com dois tempos de 7 por 7 minutos, deixando para trás as finais com parciais de 10 por 10 minutos. Além disso, todas as definições da arbitragem com auxílio de vídeo terão agora a palavra final vinda de fora de campo, e não mais do árbitro dentro do gramado.

No jogo em si, uma série de mudanças pretende dar um ritmo ainda mais acelerado às partidas, assim como evitar qualquer tipo de enrolação para ganhar tempo.

São elas: 30 segundos para executar um chute de reinício após definição da última jogada (em casos de chute de penal ou drop goal); penal ou free kick passam a ter 30 segundos para cobrança depois da marcação; 15 segundos para formação das equipes, contando a partir da indicação do árbitro, tanto para lances de lateral como scrum.

O texto completo com as alterações está disponível, em inglês, no site da World Rugby. As principais alterações nos jogos de rúgbi XV, no entanto, aparentam ser mais sutis.

É o caso de a partida não poder terminar após um chute para fora após uma marcação de penal, por exemplo, assim como os sete pontos imediatos cedidos à  equipe que for beneficiada com um penal try – excluindo a necessidade de um chute.

Como são experimentais, todas as mudanças passaram por aprovação final para entrar definitivamente nas “Leis do Jogo”.