O Blog do Rúgbi

Ano histórico da seleção feminina termina em festa nas areias do RJ

UOL Esporte

Crédito: FotoJump/Divulgação

Crédito: FotoJump/Divulgação

Por Bruno Romano

A cena já é comum. A seleção brasileira feminina de rúgbi no topo do pódio de uma competição sul-americana. Desta vez, mesmo em outro palco e jogando uma modalidade diferente, as Tupis faturaram de forma invicta o Super Desafio BRA de Beach Rugby, competição que reuniu Brasil, Uruguai e Chile nas areias do Leme no Rio de Janeiro.

O troféu fecha em alta um ano intenso, embalado pelo “sonho” olímpico – não apenas de cada seleção que foi à Rio-2016, como do próprio esporte, de volta aos Jogos após 92 anos.

Com uma campanha olímpica que contou com três vitórias em cinco partidas, a seleção conquistou um posto valioso e inédito para o rúgbi nacional (incluindo aí os homens): a vaga na elite do Sevens mundial.

O ano de 2016 ainda contou com o 11º título Sul-Americano seguido e mais um primeiro lugar do tradicional Valentin Martinez, disputado anualmente no Uruguai.

No último fim de semana foi a hora de esquecer um pouco a bem-vinda e desafiante realidade do Circuito Mundial para se desafiar na praia. Com atletas jovens e até algumas novatas com a camisa, as Tupis venceram duas vezes Chile e Uruguai para confirmar o título – na versão masculina, o Brasil saiu sem vitórias e o Uruguai se sagrou campeão.

Ainda que o beach rugby tenha uma aura de festa por si só, nada mudou no comprometimento da seleção em seguir dominando a cena na América do Sul.

É graças a essa mistura bem dosada de seriedade e alegria em fazerem o que gostam que nossa seleção feminina tem dado as cartas no continente. Desde que começaram essa história com o Sul-Americano de 2004, aliás, nunca deixaram de subir no alto do pódio.

Treze anos depois, a história ainda se repete. A cena já é mesmo bem comum. E pelo jeito não vai deixar de ser tão cedo.