Brasil amarga lanterna, mas mostra evolução no Sevens feminino em Dubai
UOL Esporte
Por Bruno Romano
A história da seleção brasileira feminina de Sevens como equipe fixa no Circuito Mundial parece bem promissora. Ainda que tenha deixado sem vitórias o primeiro torneio da temporada, finalizado nesta sexta-feira em Dubai, placares apertados contra potências do esporte mostram boa evolução.
Na fase de grupos, realizada na quinta, as brasileiras jogaram de igual para igual contra o Canadá, medalha de bronze na Rio-2016. Um try no final do jogo garantiu os 26-19 para as canadenses.
Nas duas partidas seguintes, derrotas para Inglaterra (quarta colocada na Olimpíada) por 28-7 e Espanha, outra nação emergente no esporte, com placar de 21-7, de virada, após try brasileiro.
No mata-mata, que rolou paralelo a abertura do torneio de elite masculino, tomando conta do campo principal de Dubai, as brasileiras reencontraram a Espanha (novo revés, por 22-7) e se despediram com jogo parelho contra os Estados Unidos (26-17 para as norte-americanas), terminando assim na 12ª e última colocação.
A grande final da etapa foi a repetição da decisão olímpica da Rio-2016, entre Austrália e Nova Zelândia. Desta vez, as Black Ferns neozelandesas deram o troco nas australianas (17-5), esquentando ainda mais a rivalidade entre as seleções da Oceania e apimentando a nova temporada.
Com a confirmação da etapa de Las Vegas nesta semana, os próximos compromissos das seleções femininas já estão 100 % definidos, todos eles em 2017: Sydney (AUS) em fevereiro, Las Vegas (EUA) em março, Kitakyushu (JAP) em abril, Langford (CAN) em maio e Clermont-Ferrand (FRA) em junho.