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Recorde mundial e medalha na prorrogação marcam ouro Paraolímpico

UOL Esporte

O australiano Ryan Scott celebra o ouro com a bandeira do Brasil no Rio de Janeiro; Foto: Buda Mendes/Getty Images

O australiano Ryan Scott celebra o ouro com a bandeira do Brasil no Rio de Janeiro; Foto: Buda Mendes/Getty Images

Por Bruno Romano

O ápice do rúgbi em cadeira de rodas na Rio-2016 foi a altura da emoção e da rivalidade tradicional na modalidade: uma vitória por um ponto (59-58), na prorrogação, que deu a Austrália seu segundo ouro paraolímpico seguido – feito de respeito, ainda mais contra os norte-americanos, tricampeões do torneio.

A final encheu as arquibancadas da Arena Carioca 1, palco do esporte (também conhecido como quad rugby) no Rio de Janeiro. O público oficial de 10.570 pessoas marcou um recorde mundial no esporte e superou até o maior número de pessoas em um jogo de rúgbi tradicional no país.

Dentro de quadra, destaque para o australiano Ryley Batt que cravou 27 dos 59 pontos da sua seleção.

Na partida preliminar, o Japão, anfitrião dos Jogos de 2020, superou o tradicional Canadá em outro duelo equilibrado (52-50) para ficar com o bronze.

Nossa seleção deixou a Arena com uma apresentação final contra a França, na disputa pelo 7º lugar, também no domingo. Derrota apertada por 59-54 comprovando a boa evolução da equipe – convidada como país sede para o evento, onde viu de perto as sete maiores potências do quad rugby.

Ao fim, o Brasil terminou com a última colocação e quatro derrotas (Canadá, Austrália, Grã-Bretanha e França). Mas a imagem que fica é de uma oportunidade de ouro muito bem aproveitada, ainda mais para um esporte com menos de uma década no país.