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Treinador argentino aposta em força mental para surpreender pódio olímpico

UOL Esporte

LONDON, ENGLAND - AUGUST 15: Buenos Aires captain Lucas Alcacer Mackinlay and coach Santiago Gomez Cora during the World Club 7's Previews at Twickenham Stoop on August 15, 2013 in London, England. (Photo by Charlie Crowhurst/Getty Images)

Santiago Gomez Cora (dir) comanda a seleção argentina de rúgbi Sevens Foto: Charlie Crowhurst/Getty Images

Por Bruno Romano

''Coyote'' era o apelido de Santiago Gómez Cora dentro dos campos de rúgbi. Do lado de fora, Santi ainda guarda a inteligência e agilidade de pensamento, seus dois diferenciais, usados agora para comandar a seleção argentina de rúgbi Sevens.

''Quando eu era jogador, meu objetivo era ser o maior pontuador do Sevens mundial, agora como técnico quero conquistar uma medalha olímpica'', afirma, em entrevista à World Rugby, nas vésperas da Rio-2016.

A primeira meta ele já conquistou (só foi ultrapassado nesta temporada pelo queniano Collins Injera). A segunda vem rondando sua mente e sua rotina nos últimos anos, e será colocada a prova daqui a duas semanas.

''Para ser um bom jogador de Sevens você precisa de uma mente muito forte, além, é claro, de vontade para trabalhar duro todos os dias de sua vida'', resume Santi.

Depois de se classificar para os Jogos Olímpicos com o título sul-americando e ainda conquistar um honroso quinto lugar na última temporada no Circuito Mundial de 7's, o treinador argentino tenta refletir esse pensamento para seus doze convocados.

''Estar no Rio é um sonho realizado'', diz, enquanto prepara sua seleção em intensos treinamentos na região de Mangaratiba. Antes de pisar no gramado de estádio de Deodoro, em meio a tanto foco na preparação, ele confessa: ''só sinto muita falta do meu pequeno filho''.

O trabalho de Santi dentro e fora de campo levou os Pumas 7's  ao grupo ''A'' da Olimpíada, onde toda esta história será colocada a prova logo na fase inicial. Os argentinos têm pela frente o anfitrião Brasil, a sensação da temporada, os Estados Unidos, e os ''fijianos voadores'', atuais bicampeões do Circuito Mundial e um dos grandes favoritos ao ouro.