O Hong Kong Sevens deste fim de semana deixou uma mensagem bem clara. Vai ser difícil tirar o ouro de Fiji na Olimpíada do Rio. O feito seria a primeira medalha olímpica do país (de qualquer cor) na história.

É claro que ainda não estamos em agosto – e que o Sevens é dinâmico e bem difícil de prever –, mas a vitória na decisão contra a Nova Zelândia, justamente na etapa mais importante do Circuito Mundial, tem um peso enorme.

Não é apenas a liderança do Circuito e a honra de serem agora os maiores campeões, isolados, de Hong Kong que conta. Os “fijianos voadores” deixam um recado para todas as seleções: o de que estão prontos para vencer os maiores desafios, mesmo sob enorme pressão.

A edição deste ano em Hong Kong, válida pela 7ª etapa da temporada de Sevens, teve um clima especial. O “ensaio olímpico”, como bem definiu Ben Ryan, técnico de Fiji, antes mesmo da competição, foi de fato uma batalha campal.

Três dias de evento. Sol, chuva e arquibancadas lotadas. E, claro, 28 seleções dividindo o mesmo palco, contando as 12 que disputaram o torneio paralelo valendo um posto fixo para a temporada 2016-2017 – o Japão levou a vaga, na competição em que o Brasil foi eliminado na primeira fase, com derrota para japoneses e tonganeses, e um empate com o Marrocos.

Não era segredo que todos os times, tanto do torneio principal como o classificatório, tinham programado seu auge para este fim de semana. É por isso que a vitória de Fiji se torna ainda mais relevante.

De hoje até o começo de agosto, todos terão de correr atrás dos fijianos. Só que eles não parecem dispostos a tirar o pé do acelerador.