(Crédito: Steve Haag)

Muitas vezes, mais vale uma derrota para uma equipe mais forte do que uma vitória contra um time mais fraco, diz a máxima do rúgbi. É com este pensamento que os Jaguares, mais nova franquia profissional da Argentina, fizeram seu primeiro amistoso da história contra os sul-africanos dos Stormers.

A equipe comandada por Raúl Perez caiu por 29-14, em partida realizada na Cidade do Cabo, no último fim de semana. O elenco argentino de mais de 30 atletas conta com jogadores chave da seleção no último Mundial.

É o caso do capitão dos Pumas Agustín Creevy (#2), do segunda linha Tomás Lavanini (#5), dos médios Martín Landajo (#9) e Nicolás Sánchez e dos jogadores de linha Santiago Cordero (#11) e Joaquín Tuculet (#15).

Em entrevistas pós-jogo, os argentinos confirmaram que sentiram muito a diferença no ritmo de jogo e no físico dos adversários. O camisa 10 Nico Sánchez chegou a dizer que a potência dos rivais surpreendeu os Jaguares.

A participação dos Jaguares no Super Rugby, aliás, tem exatamente o objetivo de elevar os “hermanos” ao nível das maiores forças do hemisfério sul – e isso passa diretamente pelo embate físico.

Os Stormers também não eram um oponente qualquer: foram terceiros colocados na última temporada da competição, vencida pelos neozelandeses dos Highlanders.

Depois do amistoso (e de cinco semanas de fortes treinos físicos), os Jaguares a estreia no Super Rugby no fim deste mês, marcada na própria África do Sul, contra os Cheetahs no dia 26 de fevereiro.

A edição 2016 do torneio contará com os maiores times da Nova Zelândia, Austrália, África do Sul e uma equipe japonesa, os Sunwolves.

A derrota no amistoso contra os Stormers foi apenas o primeiro capítulo da mais nova história do rúgbi argentino, país quinto colocado no ranking mundial, e quarto lugar na última Copa.

Para os mais otimistas, os Jaguares representam o nascimento de uma das grandes favoritas ao próximo Mundial de Rúgbi, em 2019.