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Brasil aposta em trabalho duro para repetir vitória histórica contra Chile

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Brasileiro comemoram try contra o Chile em triunfo no Sul-Americano de 2014. (Crédito: Dani Mayer/FotoJump)

Brasileiro comemoram try contra Chile no Sul-Americano 2014 (Crédito: Dani Mayer/FotoJump)

Por Bruno Romano

Os jogadores da seleção brasileira nunca tiveram tantas condições para se preparar para grandes desafios como agora. Quem garante a comparação é um dos mais experientes líderes do grupo atual, Daniel Xavier Danielewicz, o Nativo, hooker do Brasil e do Desterro (SC).

Ele é um dos convocados para o duelo contra o Chile deste fim de semana, na estreia dos Tupis brasileiros no novo Americas Rugby Championship.

Daniel também estava em campo no Sul-Americano de 2014, ano da única vitória dos “Tupis” para cima dos “Condores” chilenos (24-16), em 21 confrontos disputados até hoje. Na edição 2015 do torneio, o Chile voltou a bater o Brasil (32-3).

Para Nativo, histórica vitória de 2014 não teve mágica nem segredo. “Nós focamos naquele jogo e trabalhamos duro para atingir aquele objetivo, e o resultado veio através do esforço que cada um colocou muito antes da partida começar”.

De lá pra cá muita coisa mudou, garante Nativo. “A abertura das academias [novo programa de alto rendimento] nos proporcionou tempo de treino que não era possível antes. Hoje todos nós treinamos muito mais do que no passado”.

Para o primeira linha, o novo Americas Rugby Championship vai ajudar na evolução do rúgbi no Brasil. “Ele cria uma necessidade em todos de melhorar cada vez mais”, reflete.

É nesta linha de pensamento que o treinador do Brasil, o argentino Rodolfo Ambrósio, avalia a estreia: “Nosso objetivo é fazer o melhor resultado possível dentro de campo. Mas é imprescindível entender que agora não é hora de olharmos para o placar, mas sim para o nosso planejamento de longo prazo visando ao crescimento do esporte nos próximos anos”.

Com pouco tempo para o chute inicial no sábado, às 19h (horário de Brasília), Nativo já mentaliza a mensagem pré-jogo para os jogadores.

“Tenho pensado muito nisso”, diz. “E acho que o principal agora é afirmar o quanto cada um se preparou para chegar nesse momento. Não devemos nos preocupar com mais nada além de fazer nosso melhor em campo”, finaliza.