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Nova Zelândia vai testar nova pontuação no rúgbi e dois árbitros em campo

UOL Esporte

Cena da final da ITM Cup 2015, entre Canterbury e Auckland, na Nova Zelândia. Créditos: Getty Images

Cena da final da ITM Cup 2015, entre Canterbury e Auckland, na Nova Zelândia. Créditos: Getty Images

A terra do rúgbi vai colocar a prova mudanças no esporte em 2016. Além de um novo sistema de pontuação, dois árbitros vão atuar juntos em partidas oficiais – regras mais específicas na disputa de bola também serão testadas. As alterações estão confirmadas para competições de províncias da próxima temporada neozelandesa.

O try valerá seis pontos e o chute de conversão permanecerá contando dois. Já os chutes durante o jogo, seja de penalidades (após uma falta) ou de drop goal (o “bate pronto”), passam a valer apenas dois pontos – antes valiam três.

Detalhe: em caso de penalty try, quando uma equipe comete uma falta para evitar que o adversário entre em sua zona de pontuação, chamada in goal, o placar marcará oito pontos para o time no ataque.

Outra mudança importante está no nome (e na troca de patrocinador) do principal torneio de província da Nova Zelândia. A antiga ITM Cup passa a se chamar Mitre 10 Cup. A marca de materiais de construção fechou contrato até 2020.

A competição reúne os melhores atletas de cada província. E é a maior vitrine para o Super Rugby. A Mitre 10 Cup seria o equivalente a um campeonato neozelandês de clubes. Se tratando dos tricampeões mundiais, dá para entender que a qualidade é bem alta.

A ideia das mudanças, testadas também na Austrália, é gerar um jogo mais dinâmico, visando mais tries. Em solo australiano, de fato as novas regras impulsionaram mais chutes buscando território (e menos visando pontuação), além de um aumento no número de tries por jogo.