31 de outubro de 2015 – O Blog do Rúgbi http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br Um grupo de jornalistas está focado em buscar as melhores jogadas, os melhores tackles – e pancadas -, e os momentos mais emocionantes do mundo do rúgbi. Fri, 31 Mar 2017 17:31:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Garoto invade gramado, é derrubado por segurança e ganha medalha do campeão http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/garoto-invade-gramado-e-derrubado-por-seguranca-e-ganha-medalha-do-campeao/ http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/garoto-invade-gramado-e-derrubado-por-seguranca-e-ganha-medalha-do-campeao/#respond Sun, 01 Nov 2015 01:19:42 +0000 http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/?p=698

A Nova Zelândia fez história neste sábado ao vencer a Copa do Mundo de rúgbi. Após a vitória por 34 a 17, os tricampeões deram um show de simpatia ao permitir que um garoto entrasse em campo.

O fato ocorreu durante a comemoração no estádio Twickenham, na Inglaterra. O torcedor mirim invadiu o gramado, acabou derrubado por um segurança e, em seguida, salvo pelos jogadores neozelandeses.

De quebra, o menino ainda tirou fotos com os ídolos, além de ganhar a medalha de campeão das mãos do craque Sonny Bill Williams.

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São José derrota atuais campeões e conquista Campeonato Brasileiro de rúgbi http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/sao-jose-derrota-atuais-campeoes-e-conquista-campeonato-brasileiro-de-rugbi/ http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/sao-jose-derrota-atuais-campeoes-e-conquista-campeonato-brasileiro-de-rugbi/#respond Sat, 31 Oct 2015 22:47:34 +0000 http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/?p=695 Foto: Divulgação/São José

Foto: Divulgação/São José

O São José é pela nona vez campeão brasileiro de rúgbi, chamado de “Super 8”. Neste sábado (31), a equipe paulista venceu o Curitiba, atuais detentores do título, por 18 a 6 e colocaram mais um troféu em sua já recheada sala.

Com o nono troféu, o São José encosta no SPAC, que tem 13, na lista de maiores vencedores do “Super 8”. O torneio é disputado desde 1964. Atualmente, oito equipes participam da competição.

O destaque da partida foi o segundo centro Moisés, do São José, que anotou nove pontos para o time paulista. O único try do duelo foi marcado pelo defesa Pelo.

A partida começou com um try relâmpago do São José. Logo aos dois minutos, Pelo recebeu pela esquerda e entrou livre para anotar os primeiros pontos do jogo. Com a conversão de Moisés, o clube paulista abriu sete de vantagem.

A estratégia do Curitiba para se recuperar na partida foi a aposta nos drop goals. Facundo acertou duas vezes os chutes com a bola em movimento e diminuiu a diferença para apenas um ponto. A partida foi para o intervalo com 10 a 6 para o São José – Moisés converteu um pênalti.

A movimentação da partida não foi a mesma no segundo tempo. Logo no início, Moisés converteu mais um pênalti, mas o jogo seguiu sem pontuação.

Faltando apenas três minutos para o final da partida, o Curitiba chegou a anotar um try, encostando no marcador. Na sequência, no entanto, o árbitro pediu revisão da jogada e decidiu anular a pontuação, praticamente decretando a vitória do São José.

No apagar das luzes, Moisés aproveitou o erro da equipe do Curitiba e o São José correu para anotar mais um try com Saulo, fechando o placar em 18 a 6.

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All Blacks atingem seu auge, dominam Austrália e transformam preto em ouro http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/all-blacks-atingem-seu-auge-dominam-australia-e-transformam-preto-em-ouro/ http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/all-blacks-atingem-seu-auge-dominam-australia-e-transformam-preto-em-ouro/#comments Sat, 31 Oct 2015 19:24:17 +0000 http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/?p=688 Por Bruno Romano

(Capitão neozelandês Richie McCaw levanta a Webb Ellis no estádio de Twickenham)

A Nova Zelândia não se tornou apenas a primeira tricampeã mundial (1987, 2011 e 2015). Os All Blacks confirmaram hoje o maior reinado da história do rúgbi. Neste sábado em Twickenham, na Inglaterra, dominaram a Austrália, sobreviveram a uma reação heroica dos Wallabies, e acabaram provando por que são os grandes mestres do rúgbi.

Vencer seu grande rival em uma final inédita – e ainda manter o título da Copa de 2011 – era o único feito que faltava para os homens de preto na melhor fase de sua história. A taça Webb Ellis está em ótimas mãos.

A vitória de hoje dos All Blacks era esperada. Ainda assim, ela impressiona. Os neozelandeses venceram um duríssimo jogo que se confirmou como a melhor final de Copa do Mundo de todos os tempos. Ao contrário do que costuma acontecer em decisões de Mundial, o duelo foi aberto e cheio de tries, com dois times ousados jogando em ritmo brutal (34-17).

Era o jogo que todos estavam dispostos a tudo para não perder, dentro e fora de campo. Dos fãs de rúgbi em todo o mundo e dos torcedores em seus países (3h da manhã em Sydney e 5h da manhã em Auckland no chute inicial) ao grandes astros do rúgbi mundial, como o melhor jogador da Austrália no torneio, David Pocock, que já entrou em campo com o nariz quebrado.

Em meio a tanta rivalidade, qualidade e disposição, a consistência dos All Blacks falou mais alto. Tudo o que foi construído na trajetória vitoriosa dos últimos quatro anos fez muita diferença. Procure em qualquer outro esporte e não vai encontrar um time tão dominante: nos últimos 53 jogos, desde o título mundial de 2011, os neozelandeses só perderam três.

Impressionante para uma nação de 4,6 milhões de pessoas, dominante na era mais equilibrada do esporte – pelo menos foi o que comprovou este Mundial. Em toda história, os All Blacks tem uma média de vitória próxima a 80%. É a mesma marca do tempo que a Nova Zelândia se manteve no topo do ranking mundial.

Melhor retrospecto só mesmo dentro do próprio elenco All Black. O capitão Richie McCaw venceu 89% dos seus 148 jogos com a camisa neozelandesa. Além do recorde no número de jogos com a melhor seleção do planeta, McCaw também foi o primeiro jogador a levantar duas vezes a taça Webb Ellis. E ainda é o único a ser eleito como melhor do mundo por três vezes. Mas ele pode ter companhia.

O camisa 10 Dan Carter já ganhou o prêmio duas vezes e, pelo que jogou na final, deve ganhar seu terceiro troféu. Esta foi a quarta Copa de Carter, mas apenas sua primeira decisão. Eleito “homem do jogo”, Carter acertou um drop goal (chute de bate-pronto, com a bola em jogo) no momento mais crítico do duelo. A diferença era de apenas quatro pontos e os All Blacks estavam expostos a uma incrível virada. Mas Carter decidiu. No seu último grande ato com a camisa negra.

Sem Carter e McCaw (que deixou suspense sobre a sua provável aposentadoria), a Nova Zelândia entra em uma nova era. E o rúgbi também. Esta final entre Nova Zelândia e Austrália, aliás, comprovou a qualidade de todo o torneio. Em vez de medo de errar e perder o título, o que se viu foi ousadia para ganhar.

Não foi apenas os All Blacks, mas todo o rúgbi de forma geral que subiu um degrau. Em qualidade dentro e fora de campo, mantendo a disciplina e o respeito, sem diminuir a rivalidade e a competitividade.

É verdade que o comando segue na mão dos All Blacks, puxando a fila e ditando o ritmo de evolução. E se eles já dominavam o retrospecto contra todas seleções do planeta, agora também sustentam o império em Copas.

Mas por trás do título e de tamanho domínio, não se apaga o Mundial mais equilibrado e empolgante de todos os tempos. O legado dos All Blacks é o mesmo de outras bravas seleções: o nível de rúgbi cresceu e o esporte está no caminho certo.

Neste novo cenário, ainda mais competitivo, será preciso trabalhar muito – e também fazer alguns ajustes, principalmente para alavancar as seleções do segundo e terceiro escalão. O rúgbi tem de manter o crescimento lado a lado com os valores, como sempre foi. Precisa unir paixão e inteligência frente as novas e desafiantes metas.

Bom, nem tudo será novidade. Vencer os All Blacks ainda é um dos maiores desafios deste jogo.

Foto: Paul Gilham/Getty Images

Foto: Paul Gilham/Getty Images

(O “predador” Ma’a Nonu escapa para try decisivo da Nova Zelândia no segundo tempo)

O CARA: Richie McCaw. O camisa 7 dos All Blacks jogou sua 148a partida pela Nova Zelândia e se tornou o primeiro capitão da história a levantar duas vezes a taça Webb Ellis.

A IMAGEM: 

Foto: Dan Mullan/Getty Images

Foto: Dan Mullan/Getty Images

No momento mais crítico do jogo, Dan Carter acertou um drop goal (arma que ele mesmo não costuma usar) fundamental para a vitória dos All Blacks, fechando com maestria sua história na seleção.

A FRASE: “Nós não ficamos nervosos, por que já tínhamos estado nessa situação antes. Sabíamos que tínhamos que manter a calma, colocar a cabeça no lugar e fazer as coisas bem (e com simplicidade). Isso me deixa muito orgulhoso, e fico até sem vontade de parar. Eu ainda faço parte desse time”, Richie McCaw, capitão dos All Blacks, comentando a incrível reação da Austrália e deixando suspense sobre sua aposentadoria.

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Nova Zelândia massacra Austrália no 1º tempo e é tricampeã http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/copa-do-mundo-de-rugbi-nova-zelandia-x-australia/ http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/2015/10/31/copa-do-mundo-de-rugbi-nova-zelandia-x-australia/#comments Sat, 31 Oct 2015 17:48:49 +0000 http://oblogdorugbi.blogosfera.uol.com.br/?p=663

A Nova Zelândia é tricampeã da Copa do Mundo de rúgbi. Neste sábado, no estádio Twickenham, em Londres, os All Blacks venceram a Austrália por 34 a 17, com uma grande atuação de Daniel Carter, que fez 17 pontos no jogo.

Na sétima edição do Mundial, os neo-zelandeses se transformaram no maior campeão do torneio com três conquistas (1987, 2011 e 2015), superando as bicampeãs Austrália e África do Sul – Inglaterra venceu apenas em 2003.

Dan Carter, de 33 anos, marcou 82 pontos em toda a competição e foi maior pontuador da seleção campeã  – ele liderou sua equipe no torneio com dez pênaltis marcados, dois drop goals e 23 conversõoes.

“É uma sensação especial fazer parte de um grande time”, comemorou

O jogo:

Os primeiros três pontos nasceram com sete minutos de jogo, marcados em um pênalti convertido por Dan Carter. Aos 13 minutos, foi a vez da Austrália ter uma oportunidade de cobrar um pênalti, após uma confusão do neo-zelandês com a bola. Bernard Foley converteu e empatou o jogo.

A esta altura, o jogo era muito truncado, com lances duros e com a defesa australiana conseguindo segurar o volume de jogo dos All Blacks, que mantinham mais a bola no campo de ataque, mas sem conseguir cruzar a linha mortal.

Foram duas substituições por conta de jogadores machucados. E outra vez em um pênalti, Dan Carter recolocou a Nova Zelândia na frente: 6 a 3.

Nove minutos depois, os All Blacks começaram a abrir vantagem. E adivinha como? Sim, em uma batida de pênalti. E, sim, com Dan Carter.

E demorou 38 minutos para acontecer o primeiro try: após uma rápida trama de passes, Nehe Milner-Skudder conseguiu superar o ferrolho australiano e colocar a bola no chão! Na conversão, mais dois pontos.

No final do primeiro tempo, além de vantagem no placar, a Nova Zelândia deu um show nas estatísticas: teve 71% de posse de bola, dominou 78% do campo, correu 293 metros contra 110 da Austrália, que só levou a melhor nos números defensivos – como nos tackles: 68 a 31.

O placar de 16 a 3 no intervalo é a maior vantagem que uma equipe já levou para o intervalo em uma final de Copa do Mundo. Na volta do intervalo, uma arrancada espetacular de Ma’a Nonu que fintou três adversários antes de cravar a bola no chão e deixar a Nova Zelândia com 18 pontos de vantagem.

Aos nove minutos, a Nova Zelândia conseguiu desfazer o scrum da Austrália, que conseguiu ficar com a bola, mas não evoluiu para o ataque.

Os Wallabies foram com tudo para cima, pararam próximo a linha na primeira tentativa, mas conseguiram um try com David Pocock e uma conversão com Bernard Foley.

A Austrália veio para o jogo e em um chute de longa distância, Kuridrani saltou para colocar a bola no chão! E a diferença que era de 18 pontos, caiu para apenas quatro, restando 15 minutos para o final do jogo.

Só que a Nova Zelândia tem Dan Carter – e ele estava inspirado na decisão. O camisa 10 conseguiu um chute de muito longe e marcou um belo drop goal e fazendo 24 a 17 para os All Blacks.

Este ponto animou os neo-zelandeses, que voltaram a controlar o jogo e conseguiram mais três pontos em uma cobrança de pênalti de Carter, isso há cinco minutos do final do jogo.

Ainda deu tempo para um chute longo e uma arrancada incrível – completamente livre – de Barret.

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