O Blog do Rúgbi

Nova Zelândia massacra Austrália no 1º tempo e é tricampeã

UOL Esporte

A Nova Zelândia é tricampeã da Copa do Mundo de rúgbi. Neste sábado, no estádio Twickenham, em Londres, os All Blacks venceram a Austrália por 34 a 17, com uma grande atuação de Daniel Carter, que fez 17 pontos no jogo.

Na sétima edição do Mundial, os neo-zelandeses se transformaram no maior campeão do torneio com três conquistas (1987, 2011 e 2015), superando as bicampeãs Austrália e África do Sul – Inglaterra venceu apenas em 2003.

Dan Carter, de 33 anos, marcou 82 pontos em toda a competição e foi maior pontuador da seleção campeã  – ele liderou sua equipe no torneio com dez pênaltis marcados, dois drop goals e 23 conversõoes.

''É uma sensação especial fazer parte de um grande time'', comemorou

O jogo:

Os primeiros três pontos nasceram com sete minutos de jogo, marcados em um pênalti convertido por Dan Carter. Aos 13 minutos, foi a vez da Austrália ter uma oportunidade de cobrar um pênalti, após uma confusão do neo-zelandês com a bola. Bernard Foley converteu e empatou o jogo.

A esta altura, o jogo era muito truncado, com lances duros e com a defesa australiana conseguindo segurar o volume de jogo dos All Blacks, que mantinham mais a bola no campo de ataque, mas sem conseguir cruzar a linha mortal.

Foram duas substituições por conta de jogadores machucados. E outra vez em um pênalti, Dan Carter recolocou a Nova Zelândia na frente: 6 a 3.

Nove minutos depois, os All Blacks começaram a abrir vantagem. E adivinha como? Sim, em uma batida de pênalti. E, sim, com Dan Carter.

E demorou 38 minutos para acontecer o primeiro try: após uma rápida trama de passes, Nehe Milner-Skudder conseguiu superar o ferrolho australiano e colocar a bola no chão! Na conversão, mais dois pontos.

No final do primeiro tempo, além de vantagem no placar, a Nova Zelândia deu um show nas estatísticas: teve 71% de posse de bola, dominou 78% do campo, correu 293 metros contra 110 da Austrália, que só levou a melhor nos números defensivos – como nos tackles: 68 a 31.

O placar de 16 a 3 no intervalo é a maior vantagem que uma equipe já levou para o intervalo em uma final de Copa do Mundo. Na volta do intervalo, uma arrancada espetacular de Ma'a Nonu que fintou três adversários antes de cravar a bola no chão e deixar a Nova Zelândia com 18 pontos de vantagem.

Aos nove minutos, a Nova Zelândia conseguiu desfazer o scrum da Austrália, que conseguiu ficar com a bola, mas não evoluiu para o ataque.

Os Wallabies foram com tudo para cima, pararam próximo a linha na primeira tentativa, mas conseguiram um try com David Pocock e uma conversão com Bernard Foley.

A Austrália veio para o jogo e em um chute de longa distância, Kuridrani saltou para colocar a bola no chão! E a diferença que era de 18 pontos, caiu para apenas quatro, restando 15 minutos para o final do jogo.

Só que a Nova Zelândia tem Dan Carter – e ele estava inspirado na decisão. O camisa 10 conseguiu um chute de muito longe e marcou um belo drop goal e fazendo 24 a 17 para os All Blacks.

Este ponto animou os neo-zelandeses, que voltaram a controlar o jogo e conseguiram mais três pontos em uma cobrança de pênalti de Carter, isso há cinco minutos do final do jogo.

Ainda deu tempo para um chute longo e uma arrancada incrível – completamente livre – de Barret.