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África do Sul atrapalha, mas não para All Blacks. Nova Zelândia vai à final

UOL Esporte

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A missão “impossível” da África do Sul quase virou realidade. Quase. Os Springboks seguraram a máquina de fazer tries da Nova Zelândia, mantiveram o placar apertado e marcaram bem Julian Savea, um dos craques dos rivais. Só que, no fim, os favoritos All Blacks fizeram valer o histórico, venceram por 20 a 18 e estão na final da Copa do Mundo de rúgbi.

O resultado confirma o status da atual Nova Zelândia, tida como uma das melhores seleções de rúgbi de todos os tempos. Líder do ranking desde 2009, a seleção da Oceania terá a chance de buscar seu terceiro título da Copa do Mundo, o segundo consecutivo. A disputa será contra Austrália ou Argentina, que fazem a outra semifinal.

Só que a África do Sul não fez feio. Longe disso, inclusive. Com um jogo mais duro, focado na defesa, e muita eficiência nos pênaltis, os Springboks seguraram a força da Nova Zelândia, que pela primeira vez no torneio pararam em 20 pontos – até então, o pior desempenho ofensivo havia sido na estreia, contra a Argentina, com 26 pontos.

Os sul-africanos, inclusive, chegaram a ficar à frente do placar na maior parte do primeiro tempo e até pouco depois do intervalo. Só que a Nova Zelândia cresceu na adversidade. Com um homem a menos (Jerome Kaino levou o amarelo pouco antes do intervalo), os All Blacks pressionaram, não deram espaço aos rivais e acabaram virando o jogo em um try de BJ Barrett.

Daí em diante, os favoritos só controlaram o jogo, em um duelo muito técnico e estudado. Embora tenha pressionado, a África do Sul só pontuou em pênaltis e ficou pelo caminho por míseros dois pontos. “Nós queríamos deixar nosso país orgulhoso e não conseguimos”, definiu o técnico Heyneke Meyer, ao fim do jogo.

“Nós fizemos do jeito difícil. Não tivemos nenhuma surpresa e tivemos de dar tudo. Foi um grande teste”, disse McCaw, o capitão da Nova Zelândia.